Em Baleizão, no Alentejo,
Quando trigo ceifavaNum gesto de cobardia
Tinha uma arma apontada
Do cano uma bala que saia
No corpo de Catarina acertou
Já sen vida, Catarina
Seu corpo no chão permanecia
Para sempre em silêncio ficou
Com um feto no ventre
Catarina estaria grávida?
Contra a exploração descontentePelos seus direitos lutava
Morta por um fascista assassino
Sem dó nem piedade
Foi naquele triste dia
Antes de alcançar sua vitória
Em defesa da liberdade
Que Catarina Eufémia ficou na História.