sábado, 21 de novembro de 2015

"NA CHAPADA"

Corre água, e sopra o vento,
no vale, os arbustos em agitação
 o passarinho, no ninho se protegendo
na chapada, densa vegetação!

Antes  que o amor fique louco,
com a felicidade chega a ternura
mas, logo a seguir chega a loucura,
 no vale, tudo põe em alvoroço!

Na realidade esse vale existe,
não saiu da minha imaginação
 a pensar na maldade ninguém fique, 
porque, eu não sou paparrotão!

Com saúde, paz, amor e felicidade,
tenham toda a vossa vida muita alegria
como se escrevem os versos em liberdade,
sempre, mais me sinto preso à poesia!
(Edumanes)

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

"NEVOEIRO CERRADO"

Com equilíbrio, não se perde o tino!
 ninguém com o destino andará perdido
o que não vejo, por isso é que imagino.

Chiça, está demorado,
em resolver o conflito
por ele apadrinhado.

Para longe se poder chegar,
não precisa de ir a correr
 o que não se tem, não é possível dar
mas, não é impossível prometer!

Na terra nascido,
com a gadanha 
se corta o feno,
também se apanha
seja grande ou pequeno
com a foice se ceifa o trigo,
depois de ceifado
é atado em molhos
em dia de nevoeiro cerrado
não se vê um palmo de chouriço
à frente dos olhos!
(Edumanes)

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

"INSETO VOADOR"

Se eu posso ser amável!
não devo ser carrancudo
perigosa matéria inflamável
nada falta onde há de tudo.

 Verde dele nasce o trigo,
 do grão na terra semeado
sem tino ficou o mosquito
na teia da aranha enleado.

A aranha em pavor,
não gostou mesmo nada
 ficou bastante assanhada
com o inseto voador.

  Mesmo com paciência,
  não é fácil lidar com a dor
 saibamos com inteligência
  nunca perturbar o amor!
(Edumanes)

domingo, 15 de novembro de 2015

"FOI UM ERRO"

Sangrenta sexta-feira, dia 13 de Novembro, em Paris. Porque morreram os inocentes, em vez dos culpados? É tão simples a resposta! Porque os causadores do mal são sempre protegidos! Não sei se têm ou não inteligência para pensar de que violência gera mais violência. Tony Blair, já reconheceu de que a evasão do Iraque foi um erro. O que é que eles lá foram deixar? Guerra onde havia paz? O que é que se espera das abelhas quando do cortiço se lhe vai tirar o mel que elas fabricaram. Se antes com a mascara não se proteger, só podem ser, mesmo, ferradelas! A França, a Inglaterra, a Rússia e a América, vão lá para o país deles, com violentos bombardeamentos sem dó nem alma destruir tudo o que eles construíram. Os que ainda não morrem fogem do terror para os países causadores desse mesmo terror, de cujo os culpados agora chorando lágrimas de "crocodilo" lamentam! Convençam-se senhores, de que se assim continuarem estão  abrindo a vossa própria sepultura ou construindo crematórios para serem cremados!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

"PIRATAS ENRAIVECIDOS"

Já se previa, não ser, surpresa!
a correr, foram para o Palácio Real,
 heróis, navegadores de barriga bem cheia
diplomatas, vendedores de banha da cobra
porque só, mesmo, dos ricos em Portugal
 para os pobres o trabalho é que sobra!

 Estou aqui a imaginar, quando e como é que o mundo poderá acabar!
 penso que será, quando só existirem dois homens, um pobre e um rico
 porque o rico para sempre bem viver na vida, mais quer o pobre explorar
todavia, o pobre  com toda a razão revoltado, por não concordar mais com isso
mata o rico, a seguir suicida-se na incerteza de que a justiça possa funcionar?
(Edumenes)

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

"A QUEDA DE UMA FOLHA COMBALIDA"

Se em vez da queda da coligação, em igualdade de circunstâncias tivesse sido no inverso. Aquele vulto, com duas pernas, dois braços, uma cabeça, dois olhos, um nariz e uma só boca,  a estas  horas já  o teria indigitado primeiro-ministro, sem tão pouco ser necessário ouvir quem quer que fosse!

Se me perguntassem se estou contente com a vitória,
responderia! Estou contente com a queda da arrogância
 porque sem olhar a meios quatro anos de tanta ganância
causadora de cegas medidas de austeridade sem glória!

Quem ventos semeia colhe tempestades,
quem não quer a paz, declara a guerra,
por isso aí têm os resultados dos combates
 que provocou aquela tão dolorosa queda!

Não havia nenhuma bomba a bordo,
 foi causada por quem sem cautela
atirou com má fé pedras contra o povo!
(Edumanes)

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

"DE ALBERNOA, PARA LISBOA"

Alentejano, nascido em Albernoa!
no Distrito de Beja,  Baixo Alentejo,
lá deixou a sua terra e foi para Lisboa,
tinha um carneiro, animal de estimação
deixá-lo abandonado, não era o seu desejo
para todo lado sempre o levava com afeição,
por isso, teria que o levar consigo no comboio,
mas, tinha que transformar o carneiro em cão,
não tendo sido, mesmo, nada fácil a trabalheira.
Pensou e repensou, como resolver o contraditório
na estação da CP, em Beja, dirigiu-se à bilheteira
 e pediu um bilhete para ele e outro para o seu cão,
como se diz, foi enquanto o diabo um olho esfrega
o funcionário olhou desconfiado de certa maneira
dizendo, com cornos nunca tinha visto um cão!
O alentejano, foi a magana da cadela!!!
(autor, alentejano)

domingo, 8 de novembro de 2015

"ATÉ ADMIRA"

Um alentejano,  do Baixo Alentejo, foi a Lisboa, à pergunta do seu irmão que  para lá tinha ido trabalhar nas obras.  Assim que chegou ao Terreiro do Paço viu um polícia com as mãos no traseiro. Foi ter com ele e perguntou! O senhor guarda viu por aqui passar o meu irmão? O polícia, vi lá agora o seu irmão,  nem tão pouco o conheço!  O alentejano,  até admira! Pois fique sabendo senhor guarda, lá na aldeia toda a gente o conhece!

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

"FRUTO DE OUTONO!

 Não há paz, onde há guerra!
ditadores são contra a liberdade
 sem água não haveria vida na terra
 sem amor não haverá felicidade?

Felicidade, na vida contentamento,
arrastando as folhas caídas do carapeteiro
 chapada abaixo para o rio água correndo
das nuvens passageiras, caída no cerro.

Por ser o líquido mais precioso,
de todos os que no mundo existem
para o bem estar dos que nele vivem
seja sempre o mundo maravilhoso.

Não como 3 pés a uma só trempe,
em cima dela ferve a água na chaleira
porque o mundo a todos pertence
só para si, ninguém o queira.

Como destruir o amor,
quando o ciúme mais insiste
 a ganância um mal explorador 
que no ser humano existe!

 Para os juntar à dor de cotovelo,
tem a arrogância como companheira
neste mundo como fiel companheiro
adoro o sumo do fruto da videira.

Foi uma carga de trabalho,
para pegar no cabo da vassoura
com sal, azeite e dente d'alho
também sei fazer uma açorda!

Marmelada é feita doutra maneira,
sempre bons marmelos se devem ter
 quem quiser que durem a vida inteira
bem conservados os terá de manter.

Nunca será feliz o coração,
se contrários à sua vontade
nem o amor nem a felicidade
não se compram nunca não!
(Edumanes)

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

" LABUTA, OUTRORA, NO CAMPO"

Na malhada, estavam os cães, a latir,
outrora, ainda o sol estava dormindo,
 no campo, a paisagem, ainda não florir
já se via o cágado, do caracol fugindo!

 Os homens no campo lavrando a terra,
com a charrua, por juntas de bois puxada,
enquanto outros partiam à procura de nada
 barcos, de jovens, lotados para a guerra!

Com muita tristeza no rosto,
partiram para não mais voltar
sobre as ondas do mar alteroso
 de noite e de dia a navegar!

Por oceanos desconhecidos,
alguns, ainda, não tinham ouvido falar
deixaram os seus familiares entristecidos
pelas suas vidas, lá muito longe, a rezar,
para que, pudessem, ao lugar seus filhos
de onde partiram, são e salvos voltar!
(Edumanes)