Em Baleizão, no Alentejo,
Quando trigo ceifavaNum gesto de cobardia
Tinha uma arma apontada
Do cano uma bala que saia
No corpo de Catarina acertou
Já sen vida, Catarina
Seu corpo no chão permanecia
Para sempre em silêncio ficou
Com um feto no ventre
Catarina estaria grávida?
Contra a exploração descontentePelos seus direitos lutava
Morta por um fascista assassino
Sem dó nem piedade
Foi naquele triste dia
Antes de alcançar sua vitória
Em defesa da liberdade
Que Catarina Eufémia ficou na História.
Catarina ressurge em sombras cinzas
ResponderEliminarCata-rina a historia, envolta em azul
Fiz da vida um sonho e coloquei nele um mar
Catarina la estava a remar, nadar e orar
Vai-te Catarina! A vida é eterna...
Vem!
bjs meus
Catita
Edumanes
ResponderEliminarÉ dos Livros que é, na maior parte dos casos, deste modo que são criados Heróis.
A Injustiça mata. Mata de qualquer modo.Mas sabemos que as plantas só se renovam depois de mortas.
Abraços
SOL
Olá Eduardo.
ResponderEliminarQuero agradecer-lhe, do fundo do coração, os bonitos versos que me ofereceu. São lindos!
Catarina Eufémia, essa heroína baleizoeira, foi uma vítima da tirania dos senhores feudais e do regime fascista.
Valente... como toda a mulher alentejana.
O seu soneto é um belo hino em sua memória. Parabéns.
Eduardo, já o tenho na lista dos meus blogues. Será, para mim, um grato prazer acompanhá-lo e ter a sua companhia.
Um beijo.
Janita
E é pena que seja tão esquecida na nossa história.
ResponderEliminarBeijinho
Bom dia, Eduardo...
ResponderEliminarHá tantas Catarinas da vida,
que merecem homenagen, adorei sua visita...bjs
Amigo é presente
ResponderEliminarembrulho de conforto, repentes
na calmaria que se sente...
Amigo é caminho
que nos acompanha,
estando juntos ou ausentes...
São as virgulas dos nossos contos,
reticências e indagações
e jamais um ponto, mas
surpresas das manhãs...
Amigos são sinais a estender
esperança,
referências que se alcança...
Obrigado pela sua amizade...
Bjs
Livinha