Murmúrio de água na clépsidra gotejante,
lentas gotas de som no relógio da torre,
fio de areia na ampulheta vigilante,
leve sombra azulando a pedra do quadrante,
-assim se escoa a hora, assim se vive e morre...
Homem, que fazes tu? P´ra quê tanta lida,
tão doidas ambiçõe, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a Beleza, que a vida
é um punhado infantil de areia ressequida,
um som de água ou de bronze e uma sombra que passa...
EUGÉNIO DE CASTRO
O Eugénio de Castro é que as sabia fazer bem feitas!
ResponderEliminarEduardo, vim retribuir a visita lá no meu blog...Volte sempre viu?
ResponderEliminarAmei os versinhos!
Grande abraço!
Bom dia Edu, que obra prima, amei, bjs de muita luz...
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