Puto e pé descalço
caçava pássaros com a esparrela
bebia a água do regato,
comia papas e açorda na tigela.
Camponês, assim, foi crescendo
e lá no campo aprendendo
toda a gente respeitar.
Sempre, muito, contrariado
Sempre, muito, contrariado
por não querer lá ficar
e ter sido enganado,
e ter sido enganado,
triste noite e dia a chorar
assim as verdades vai dizendo
assim as verdades vai dizendo
de poeta disfarçado.
Convencer ninguém pretendendo,
por não ser mal educado
mas pela rima apaixonado
sua infância recordando.
Ainda, sente alguma tristeza
por ter sido algo atribulada
ser tão linda a natureza,
ao romper da madrugada.
Mais um dia, mais uma incerteza
talvez, uma esperança perdida
no pensamento continuava.
talvez, uma esperança perdida
no pensamento continuava.
na simplicidade do poeta camponês você construi um belo poema disfarçado
ResponderEliminaramei.
Abraços
Giovanna
Eduardo, estás a ficar como o vinho do Porto. Quanto mais velho melhor!
ResponderEliminarPoeta disfarçado? Essa foi boa, e existe isso...kkkkk....diferente essa poesia e muito bonita. bjos.
ResponderEliminarMeu querido amigo
ResponderEliminarO que faria se estivesse vestido de poeta.
Um poema lindissimo (de poeta mesmo).
Beijinho com carinho
Sonhadora
esperança perdida, é sempre renovada, pois é ela que nos move e nos faz acreditar no impossível, bela tarde para ti, beijos
ResponderEliminarO que não cansa é a espera
ResponderEliminardo que se acredita,
até parecer que não se demora,
é assim que a vida dita...
Essa outra assim simplória
no que se explica,
talvez a certeira,
a que não tem escrita
e não ser de toda contraditória..
Muito bom Edu
Bjs
Livinha