Não é nada de grave
Também é da poesia
O dia Mundial da árvore
Aonde estava não a vi!
Partiu noutra aventura
Não encontra ternura
A sonhar anda por aí!
Herdada do passado
Já fez mal a muita gente
Não há um só culpado
Está falido o presente!
A caminho da chalorda
Sem talento desvairado
Em Portugal um calhorda
Sem ter asas quer voar!
Nem tudo é encantador
Nem tudo é sossegado
Nem tudo é felicidade
Nem tudo é lapidado
Nem tudo é tristeza
Nem tudo é amizade
Nem tudo é riqueza
Nem tudo é lealdade
Nem tudo é pobreza
Nem tudo é humildade
Nem tudo é com certeza
Nem tudo é caridade
Nem tudo é justiça social
Nem tudo é realidade
Nem tudo é consensual
Nem tudo é personalidade
Nem tudo na vida é amor
Nem tudo é respeitado
Nem tudo no jardim é flor
Nem tudo é comercializado
Nem tudo no mundo é beleza
Nem tudo pode ser condenado
Não condenem a mãe natureza!
(Eduardo Maria Nunes)
No Alentejo seria mais correcto dizer - Dia do Chaparro!
ResponderEliminarBelo poema, Eduardo!
ResponderEliminarRealmente a Mãe Natureza não é culpada de nada.
Só quando ouvi na TV, dizerem que era dia da poesia, já era tarde para te dedicar uma parecida comigo, ou seja, (toda escangalhada), peço-te desculpa, fica para o ano se não me esquecer, agora tenho que ir a uma sardinhada à moda da aldeia, és servido?
ResponderEliminarPega no carro e vem cá ter, ao Carrascal, senão vais-te contentar com as fotos.
Cá vai o meu abraço, sem cheiro a sardinha.
A mãe natureza não tem defeito. Mas a humanidade veio com o gene do poder e para o alcançar comete as maiores barbaridades, não só com o seu semelhante como com a mãe natureza.
ResponderEliminarGostei do poema.
Um abraço e bom fim de semana
Um grande abraço e meus cumprimentos pelo dias do blogueiro que foi antes de ontem... E viva a poesia!!!!
ResponderEliminarBjussssssssss
Meu querido Eduardo
ResponderEliminarComo seria bom a natureza ser respeitada, mas infelizmente não é isso que acontece. O verde transforma-se no negro das cinzas.
Um beijinho com carinho
Sonhadora