As gaivotas voando em liberdade!
Atravessam o rio para a outra banda
Ficaram perdidos na mocidade
Sonhos de esperança!
O pastor cantando
Encostado ao cajado
As ovelhas pastando
No verde prado!
Na terra, o verde milho
De corpo vergado
Mulheres mondando o trigo
Em Abril verde espigado!
Maio, loiro, em Junho ceifado
Transportado para a eira
Para ser debulhado
Pela máquina debulhadeira!
No verão, do sol intenso calor
Pelos homens, atado em molhos
Com o corpo banhado em suor
Das lágrimas caídas dos olhos!
(Eduardo Maria Nunes)
Este ano, com tanta invernia até o Alentejo deve estar verde como o Minho! Vou ver se ganho coragem para dar uma volta por lá este verão.
ResponderEliminarUma seara de trigo a ondular ao vento é quase tão bonito como as ondas do Índico!
Em vez de golfinhos tem lebres e coelhos que na panela são uma maravilha!
Esse método era no teu tempo, agora um manobrador de máquinas faz tudo, excepto cozer a broa e o pão, os coelhos nem a pele se aproveita, estão todos envenenados! Esta última serve de alerta para o amigo "Tintinaine".
ResponderEliminarDa Figueira segue o meu abraço, não pelo correio, porque todos os serviços vão aumentar.
Muitos sonhos ficam sempre perdidos na mocidade. Alguns ainda conseguiremos apanhá-los um pouco à frente, outros perdem-se de vez.
ResponderEliminarInteressante poesia.
Um abraço.
Bom dia amigo
ResponderEliminarMuitos ficaram na memória sem condições de serem realizados.
Encare a vida com um lindo sorriso. Colha dos jardins as lindas pétalas perfumadas e faça com elas um magnífico tapete para acariciar teus pés durante a caminhada.
Que o teu dia seja belo pleno de aconchego e carinho
Beijos no coração
Nem um bocejo vais ver
ResponderEliminarNum Alentejo assim.
Bom trabalho vai haver
Na ceifa que te vier;
Eu o digo, cá por mim.
Tudo de bom, Edumanes.
Abraços
SOL