Quando eu era criança.
não sabia o que era o mundo
mas tinha muita esperança
não há fogo sem fumo.
Quando eu era moço!
de cana tinha uma flauta
em vez de um tremoço
que me faria mais falta.
Fiquei todo molhado,
dos pés até à cabeça
quando eu era catraio
vivia na incerteza.
Quando eu era rapaz,
trabalhava no campo
a caminhar, olhei para trás
caí dentro de um barranco.
Ainda continuo direitinho!
por muito ter vergado a mola
chouriço e pão com tintinho
e muito juizinho na carola
De um lado para o outro,
sem parar tenho andado
oriundo de humilde povo
o meu nome é Eduardo!
(Eduardo Maria Nunes)
Eduardo, meu Amigo
ResponderEliminarBenvindo ao mundo dos "feitos"!
Foi duro, sei, no perigo
Do trabalho assim sofrido,
Neste mundo de imperfeitos
Que nem sabem o que digo.
Nascer sem ter uma infância,
Não nos dá muita elegância.
Abraços
SOL
Oi Eduardo,você fez uma linda poesia falando da sua infância e adolescência,não esquecendo de falar sobre a sua vivência agora.
ResponderEliminarGostei.
bjs e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
Oi amigo Eduardo
ResponderEliminarVocê foi brilhante ao fazer uma releitura de sua vida dando-nos a conhecer de forma poética todas vicissitudes pelas pelas quais passou o amigo poeta.
Um poema magnífico.
Uma bela tarde para você meu amigo
Beijos nesse doce coração
Gracita
Que linda tua história,bem recordadas em poesia! abraços o obrigadão pela linda poesia.Já está no lugar! chica
ResponderEliminarRecordações poéticas de uma infância de dificuldades que fizeram de si o homem direito que é hoje.
ResponderEliminarApesar de tudo, aprende-se sempre mais com as dificuldades do que com as facilidades. É pena que assim seja, mas é.
Gostei muito, Eduardo.
Um abraço.
Una vida contada con poesìa. Enhorabuena
ResponderEliminarun abrazo
fus
Ontem fui para Bragança e cheguei à noite cansado. Por isso não li nem comentei esta tua história de vida. Como diz um dos comentadores, contada em verso fica ainda mais interessante.
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