Não, somente!
quando satisfeita
feliz, fica contente,
não é da soalheira
quando o calor sente
de prazer espingardar
para sua própria defesa,
na vida o seu bem estar
com o cartucho na culatra
se, satisfeita não reclama
ao puxar no gatilho, dispara,
depois de uma bela aventura
de prazer, deitada na cama
meiga, não rabugenta, nua
não é vitor sarasqueta
quando assanhada,
danada, contenta
beiçuda amuada,
não é não, a caneta
nem a folha amarrotada
também não é a baioneta
gostará sim da marmelada
nasceu da semente, eita,
não na terra semeada.
(Eduardo Maria Nunes)
quando satisfeita
feliz, fica contente,
não é da soalheira
quando o calor sente
de prazer espingardar
para sua própria defesa,
na vida o seu bem estar
com o cartucho na culatra
se, satisfeita não reclama
ao puxar no gatilho, dispara,
depois de uma bela aventura
de prazer, deitada na cama
meiga, não rabugenta, nua
não é vitor sarasqueta
quando assanhada,
danada, contenta
beiçuda amuada,
não é não, a caneta
nem a folha amarrotada
também não é a baioneta
gostará sim da marmelada
nasceu da semente, eita,
não na terra semeada.
(Eduardo Maria Nunes)
Oi Edu,sempre com palavras para refletirmos.
ResponderEliminarAdorei a poesia.
bjs amigo
Carmen Lúcia.
Eduardo, vim retribuir sua visita e agradecer a bela trova que deixou nos comentários. Por aqui sempre uma bela poesia! bjs,
ResponderEliminarUm pouco complicado para o meu dicionário, mas gostei de ler!
ResponderEliminarUm abração amigão.
Amigo, li e reli o poema. Peço desculpa pela minha ignorância. Pareceu-me uma lenga-lenga, mas não entendi o significado.
ResponderEliminarUm abraço
Poeta é assim mesmo. Desata a disparar rimas em todos os sentidos sem precisar que sejam entendidas por todos aqueles que as lêem.
ResponderEliminarPoema surrealista para completar a prosa surrealista que li hoje de manhã no facebook, :)
ResponderEliminarBons sonhos