terça-feira, 6 de janeiro de 2015

"NA APANHA DA AZEITONA"

Enquanto a vida durar!
para não se morrer de fome
na terra temos que semear
para tudo é preciso ter sorte
passou-se para lá da estrema
porque a noite estava escura
era pouco, mas bem valeu a pena.
Pelo sustento, em silêncio lutava
no chão ou em cima do cavalete
para do frio proteger a mona
usava na cabeça um barrete.
Na apanha da azeitona
estava um frio de rachar
com ou sem amor à camisola
pois, tinha que vergar a mola
para uns trocados ganhar!
(Edumanes)

11 comentários:

  1. Querido amigo Edu,
    É com muita labuta, suor, chuva e sol que a boa semente lançada em solo fértil da-se frutos cem por um, assim na vida material como na vida emocional...Boa colheita é o que esperamos sempre em nossas vidas e as duras penas.
    Deixo beijos com carinho
    Marilene

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  2. Pediste-me para tirar o coelho e vontade não me falta, mandou emigrar enfermeiros e médicos, esse grande aldrabão, hoje entrei no Hospital Dia em Coimbra para consulta e tratamentos às 08H00 e saí às 13H00, quem se lixa é o mixelhão, perguntei ao enfermeiro chefe o que se estava a passar, disse-me que por falta de pessoal especializado a farmácia não estava a responder, quando um dos melhores hospitais do país é assim, imagino como estarão os outros!
    Logo que tenha uma oportunidade, já o vou tirar de cima da minha Figueira.
    O meu abraço

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  3. Bom texto !

    Abraço com votos de alegre Dia de REis :)

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  4. Sem esforço nada se alcança, a não ser que se nasça rico, ou se entre para uma Juventude partidária, para pelo menos chegar a deputado, um trabalho , que de vergar a mola não tem nada.
    xx

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  5. Deve ser dos mais duros trabalhos da nossa terra!
    Interessante o poema e a foto!

    Beijos

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  6. Temos que trabalhar para conseguir obter o que queremos, pois as coisas não caem do céu. Por vezes é duro e o caminho longo, mas não podemos cruzar os braços e parar.

    r: Muito obrigada!

    Beijinho*

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  7. Verde foi meu nascimento
    Mas de luto me vesti
    Para dar a luz ao mundo
    mil tormentos padeci!

    Conhecias esta adivinha, Eduardo?

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  8. Tintinaine, essa já conhecia sim!
    na oliveira verde nasce a azeitona
    na roseira nasce a rosa no jardim
    no Alentejo nasce a bela alentejana.

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  9. Gostei. Sei que é um trabalho duro. Participei na apanha da azeitona, um ano, teria uns dez anitos.
    Um abraço

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  10. Um trabalho difícil e sempre com frio.

    Conheço-o bem, mas já foi tempo.

    Como adoro azeite aprecio de sobremaneira e valorizo as tarefas inerentes.

    Beijinhos

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  11. r: Fico sempre com um sorriso ao ler o que me deixa nos comentários, muito obrigada!

    Uma ótima semana*

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