Há muitos anos o não vejo!
pode não ser um lugar qualquer
porque sinto saudades, desejo
ainda lá voltar se Deus quiser.
Do destino não se foge,
a paisagem na terra floresça
se ontem estaria aqui hoje
disso, não tinha a certeza.
Porque a vida é mesmo assim,
não me serve de nada lamentar
a chorar ninguém tem pena de mim
se quiser, terei de o fazer a cantar!
Seja ou não seja de encantar,
ultrapassar obstáculos consegui
com o destino na vida a caminhar
sempre à humildade me rendi.
Por não ser só na imaginação,
na realidade ninguém o deseja
dentro do peito magoado o coração
sem razão evadido pela tristeza,
Se bem me lembro aprendi,
a não desrespeitar a liberdade
por que não se compra, feliz a vi
conquistada com dignidade!
(Edumanes)
Choras pelo teu Alentejo? Olha que ele não está tão longe assim e talvez possas concretizar o sonho de lá voltar e terminar a tua caminhada onde a iniciaste.
ResponderEliminarOu estarás a falar de outra coisa completamente diferente?
Uma saudade dorida nos versos que germinaram de um coração machucado pelo desejo de regressar.
ResponderEliminarLindo e melancólicos versos amigo Eduardo
Uma boa noite, lindos sonhos
Beijos
Vários sentimentos num poema, mas temos sempre o sonho de voltar à liberdade primordial. A única que faz o homem ser homem.
ResponderEliminarPeço desculpa, se por acaso não entendi o seu poema, mas o que interessa no fundo é aquilo que interpretamos, e o que escreveu é bonito.
Boa noite, Eduardo.
xx
Muito bonitos os teus poemas, às vezes um pouco confusos, peço-te perdão meu amigo porque pode acontecer que os meus neurónios, já não tenham pedalada para os acompanhar!
ResponderEliminarQue floresçam as plantas no nosso jardim e nos libertem do pesadelo da austeridade.
Cá vai ele, aquele abraço de amizade!
Tanto sentimento nesses versos, adorei!
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