devolveu a liberdade
para a cura a mesinha
está na felicidade.
Miavam os gatos no gatil,
à sombra da azinheira
refrescava a água no cantil
cacarejavam as galinhas na capoeira
noite e dia ladravam os cães no canil
cantavam os galos no poleiro
o vaidoso pavão abriu o leque,
quando viu o peru faleiro
corriam os galgos atrás da lebre
por entre o trigo e o centeio
do que uma pena mais leve
com esperança e fé no futuro
descalço brincava o muleque,
no céu brilhavam as estrelas
as aves voavam em liberdade
nas flores pousavam borboletas
libertas dos olhos caiam no chão
lágrimas de tristeza e de saudade
as mulheres apaixonadas no coração
transportam o amor e a felicidade!
(Edumanes)
Gostei muito!
ResponderEliminarEspero que tenha uma excelente sexta.
Beijinho*
Teu Alentejo descreves muito bem
ResponderEliminarChamo a isso amor à liberdade
Amas os campos como ninguém
E falas dele com humildade!
Com o meu abraço.
Belo poema, Eduardo!
ResponderEliminarE as mulheres serão sempre portadoras do amor, como as borboletas são um símbolo da Primavera.
xx
r: Muito obrigada!
ResponderEliminarBeijinhos*
A isto chamo eu «uma cacofonia alentejana» e muito bem engendrada, dou-te os parabéns.
ResponderEliminarAgradou-me...e eu adoro borboletas e papoilas.
ResponderEliminarBom fim de semana, amigo Eduardo :)