(Imagem Google)
Numa casa sem vida e sem ar climatizado!
sem portas, sem janelas
ramalhete de flores, vermelhas, brancas e amarelas
colocado sobre o telhado!
Mar Mediterrâneo,
em poço da morte transformado
tantas saudades em pânico,
enfrentando tudo o que possa acontecer
homens, mulheres e crianças, no mundo sem sorte
desesperados, procurando pão para comer
da morte fogem, para a morte,
à custa de quem trabalha a terra
vivem outros bem, regalados, na vida!
Fugindo da miséria e da guerra
a qual, continua sem fim à vista,
de mãos estendidas na rua
vestidos de tristeza,
triste realidade de penúria
carregadas de incerteza
fruto na árvore da ignorância nascido
sendo, pela ganância da riqueza
depois de maduro colhido!
(Edumanes)
Uma tragédia de que também a Europa é culpada.
ResponderEliminarUm abraço
Muita tristeza amigo Eduardo em ver tantas mortes.
ResponderEliminarbjs
Carmen Lúcia.
Situações muito dramáticas, muito duras de engolir, e a acontecer todos os dias!... Tudo acontece aos desgraçados sem sorte.
ResponderEliminarE o pior é que lembrá-los não servem de grande coisa, mas ao menos é uma forma de respeito e consideração por aquelas vidas que não mereciam o que lhes aconteceu. E o seu poema de flores perfumadas de amargura é uma bela homenagem.
xx
Isso é tudo muito triste mesmo meu caro Eduardo...
ResponderEliminarInfelizmente...
Beijos a ti
http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/
Os europeus não podem esquecer-se que há 500 anos invadiram a África e tomaram conta de tudo, inclusivé escravizando as pessoas que lá viviam, até meados do Século XX.
ResponderEliminarHoje acontece o inverso e é melhor que não se queixem muito, senão ainda temos que devolver aos africanos tudo o que lhes tiramos.
Uma verdadeira tragédia!
ResponderEliminarr: Não me importava nada de lá estar :)
Obrigada, beijinhos*
Olá, Eduardo!
ResponderEliminarHá regimes, situações impossíveis de suportar. Compreendo muito bem, aqueles homens, mulheres e crianças, k não têm ainda noção, mas k, todavia se aventuram nos mares. Se morrerem, morrem de uma vez, pensam eles, acho eu, mas a esperança está cá na Europa.
Há k encontrar uma solução para este problema, k se agiganta.
Um abraço, com estima.
r: Não há tempo para lágrimas, até porque o orgulho naquele clube é inabalável!
ResponderEliminarObrigada*