terça-feira, 21 de abril de 2015

"FLORES, PERFUMADAS DE AMARGURA"

(Imagem Google)
Numa casa sem vida e sem ar climatizado!
sem portas, sem janelas
 ramalhete de flores, vermelhas, brancas e amarelas
colocado sobre o telhado!
Mar Mediterrâneo,
em poço da morte transformado
tantas saudades em pânico,
enfrentando tudo o que possa acontecer
homens, mulheres e crianças, no mundo sem sorte
desesperados, procurando pão para comer
 da morte fogem,  para a morte,
à custa de quem trabalha a terra
vivem outros bem, regalados, na vida!
Fugindo da miséria e da guerra
a qual, continua sem fim à vista,
de mãos estendidas na rua
vestidos de tristeza,
triste realidade de penúria
carregadas de incerteza
fruto na árvore da ignorância nascido
sendo, pela ganância da riqueza
depois de maduro colhido!
(Edumanes)

8 comentários:

  1. Uma tragédia de que também a Europa é culpada.
    Um abraço

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  2. Muita tristeza amigo Eduardo em ver tantas mortes.
    bjs
    Carmen Lúcia.

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  3. Situações muito dramáticas, muito duras de engolir, e a acontecer todos os dias!... Tudo acontece aos desgraçados sem sorte.
    E o pior é que lembrá-los não servem de grande coisa, mas ao menos é uma forma de respeito e consideração por aquelas vidas que não mereciam o que lhes aconteceu. E o seu poema de flores perfumadas de amargura é uma bela homenagem.
    xx

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  4. Isso é tudo muito triste mesmo meu caro Eduardo...
    Infelizmente...

    Beijos a ti
    http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/

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  5. Os europeus não podem esquecer-se que há 500 anos invadiram a África e tomaram conta de tudo, inclusivé escravizando as pessoas que lá viviam, até meados do Século XX.
    Hoje acontece o inverso e é melhor que não se queixem muito, senão ainda temos que devolver aos africanos tudo o que lhes tiramos.

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  6. Uma verdadeira tragédia!

    r: Não me importava nada de lá estar :)

    Obrigada, beijinhos*

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  7. Olá, Eduardo!

    Há regimes, situações impossíveis de suportar. Compreendo muito bem, aqueles homens, mulheres e crianças, k não têm ainda noção, mas k, todavia se aventuram nos mares. Se morrerem, morrem de uma vez, pensam eles, acho eu, mas a esperança está cá na Europa.
    Há k encontrar uma solução para este problema, k se agiganta.

    Um abraço, com estima.

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  8. r: Não há tempo para lágrimas, até porque o orgulho naquele clube é inabalável!

    Obrigada*

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