Portas sem postigo,
varandas sem janelas
o que terá acontecido
não se tem notícias delas!
Não terão ido se calhar,
numa espiga de trigo
sem idade nem tribo
borboletas a esvoaçar.
Onde não se sabe,
se numa flor pousar
naquele dia à tarde
saíram do casulo a voar.
Pois, não tendo a certeza,
só estou, mesmo, a imaginar
o homem para mais amealhar
continua ferindo a natureza!
(Edumanes)
Conheço um cantor do meu tempo, que era atacado pela Simone e pela Madalena, que a 1ª coisa que dizia logo que subia ao palco era: ( Ai tantas borboletas), como só gostava de sardas eram elas que aplaudiam! Lembras-te?
ResponderEliminarLEMBRO-ME DE OUVIR MADALENA IGLÉSIAS E ANTÓNIO CALVÁRIO CANTANDO "AI É TÃO BOM
ResponderEliminarAs borboletas nunca se perdem. Sabem, sempre, o caminho!
ResponderEliminarAgradeço visita e comentário.
Fique bem, Eduardo!
Adivinho que estiveste a ver o mesmo programa que eu, Moçambique todo queimado e com as floresta devastadas pelos chineses que cortam tudo a eito. Nem nos próximos cem anos as florestas do norte de Moçambique estarão recuperadas do mal que lhe têm feito.
ResponderEliminarPor lá borboletas nem vê-las!
Mas que ganda bandalheira
ResponderEliminarTa tudo numa indisciplina
Quando estavam na trincheira
Nem chamam a tia Bina
Caro amigo Eduardo, borboletas, ah, as borboletas, que maravilha...
ResponderEliminarPois o homem que anda a mexer com a natureza, está alterando o ecossistema de tal forma que muito insetos e seres que nos deleitavam antigamente já não mais se encontra; pois não vejo há tempo os pirilampos que brilhavam à época da minha infância.
Um abração daqui do sul do Brasil.
r: É mesmo!
ResponderEliminarBeijinhos*
Um belo poema amigo.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana.