Nuns lindos olhos encontrei!
a esperança que andava perdida
não digo de quem são mas sei
que são duma moça bonita.
Só não sei onde ela mora,
não me quis dizer onde habita
procurando ela ando à nora
agora, não sei onde está metida.
Continuando as investigações
para o seu paradeiro descobrir
segundo, recebidas, informações
a caminho da praia ia a fugir.
Oh! Pernas para que te quero,
atrás dum desejo fui a correr
na areia por causa dum beijo
onde estaria fiquei sem saber.
Tropecei num caranguejo,
que se meteu à minha frente
bati com a tola num seixo
a sangrar, fiquei de repente
não do pé, mas sim do joelho.
Há dias de muito azar,
daquela praia fui a sorte
para o campo procurar
porque subi numa azinheira
cai em cima dum cavalo a trote
arre macho disse na brincadeira.
Não era macho, não era mula,
porque era burro
também não foi aventura
nem aconteceu no escuro.
A correr me deitou abaixo,
lá fiquei estatelado no chão
com muitas dores num braço
aflito batia o meu coração.
O mariola do burro ouviu,
deu dois coices no vento
desapareceu naquele momento
nunca mais ninguém o viu!
(Edumanes)
Muito engraçado este seu poema.
ResponderEliminarVersos lhe saem da mão,
Bom poeta alentejano!
No fundo do coração
Também quer tocar piano?
Um abraço e obrigada pelo carinho,
amigo Eduardo
Os versos me saíram da tola,
Eliminarcom a ajuda da inspiração
para a Tererinha mando uma rosa
faz favor de a receber em sua mão!
Bom amigo Eduardo,
EliminarRecebi a sua rosa
com muita emoção!
Oferta deliciosa
que enche o coração!
Obrigada!
Um abraço
Bom poeta alentejano, sim! Daqueles que se vão perdendo.
ResponderEliminarGostei muito.
Beijo e boa semana
Para Ana Tapadas,
Eliminaro meu agradecimento
pelas suas palavras
escritas com talento!
Arre burro que és inteligente
ResponderEliminarCom estes poemas só podias ser tu
Para com eles animar a gente
Força nisso amigo Edu.
Pegou a moda do Edu,
Eliminarcadê as outras letras
comeram o arroz cru
com farinha de boletas?
Olha só que caranguejo
ResponderEliminarNas suas lides pacíficas
Logo te deu o ensejo
Para quadras magníficas.
Eu cá sou mesmo assim,
ResponderEliminarquando a inspiração me sobe à tola
a fugir de uma cobra
consegui saltar o trampolim!
Que trampolim era esse
ResponderEliminarPerdido algures na mata
A cobra teria interesse
Em saber da tua lata ?
Na mata, não me lembro se vi,
Eliminarna estrada tenho a certeza que não
mas sei dizer que com medo fugi
da cabra, não sei se contra-mão!
Deixa pra lá Eduardo
ResponderEliminarSão tantas vezes tantas
Me reduzem com alardo
Para camarada Fantas .
Não tenho outro remédio,
Eliminarse o não deixar para lá
se souberes onde está
agarra bem o privilégio!
Olá amigo Eduardo!
ResponderEliminarMas que belo poema, é muito bom passar neste seu cantinho poético!
Mas que grande confusão em que o amigo se meteu!
O pior mesmo foi cair do burro abaixo... e ficar lá estatelado!
Muito engraçado o seu poema amigo! Tenha uma boa semana.
Um fraterno abraço em Cristo.
Josélia
Arre porra que esta foi forte!
ResponderEliminarÀ dias assim nem na praia nem no campo se está bem, até parece que somos perseguidos pelo azar e só falta um burro para atrapalhar, hehe.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Oi Eduardo,mas que dia amigo,ser mordido pelo caranguejo é demais.
ResponderEliminarBjs e um ótimo dia.
Carmen Lúcia.
Há dias em que a sorte foge de nós.
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