Junto de um catre vil, grosseiro e feio,
por uma noite de luar saudoso,
Camões, pendida a fronte sobre o seio.
cisma, embebido num pesar lutuoso...
Eis que na rua um cântico amoroso
subitâneo se ouviu da noite em meio:
Já se abrem as adufas com receio...
Noites de amores! Que trovar mimoso!
Camães acorda e à gelosia assoma;
e aquele canto, como um antigo aroma,
ressuscita-lhe os risos do passado.
Viu-se moço e feliz, e ah! nesse instante,
no azul viu perpassar, claro e distante,
de Natércia gentil o vulto amado...
Muito obrigado por trazer a biografia deste escritor que desconhecia por completo e fiquei curioso em ler os Contos.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Oi Eduardo,agradecemos por compartilhar a biografia desse escritor,que também eu não o conhecia.
ResponderEliminarLindos os versos.
Bjs e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
Obrigado por esta partilha. O escritor só conhecia de nome e pensava mesmo que era português.
ResponderEliminarUm abraço
Já conhecia este poeta da corrente parnasiana, mas não conhecia este poema.
ResponderEliminarMuito bem escolhido; um clássico.
Boa noite, Eduardo.
xx
Parabéns por recordar este poeta, que estudei no Liceu.
ResponderEliminarBons sonhos, caro Eduardo
Estou como alguns dos comentadores acima, nunca ouvi falar deste poeta. Mas em mim não é de admirar, pois poesia só se rimar com bom petisco ou com sumo da uva (e outras coisas que tenho vergonha de confessar).
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