Como era no tempo ido,
em que se fumava de caturro
movido a água ou movido a vento
para os moinhos se levava o trigo
nas cangalhas colocadas no burro
bem acomodadas com uma cilha
de forma a não magoar a barriga
do animal nem causar ferimento.
de forma a não magoar a barriga
do animal nem causar ferimento.
Com segurança e perfeição
não se fazia de qualquer jeito
pelo bem estar do jumento.
Naquele dia sem atenção
com outro pensamento,
porque, um novato sujeito
sem experiência na profissão
nas cangalhas pendurou o talego
com o contudo para comer com pão
sem jeito, por isso ficou todo desfeito
sem conserto, estatelado no chão!
(Edumanes)
Reservaste um espaço para colocar uma imagem no topo da mensagem, mas não chegou cá nada!
ResponderEliminarFicou pelo caminho ou ainda estás a trabalhar nisso?
Depois de sair voltei a espreitar e já lá estava o moinho a moer o milho. Agora não há nada disso, o gasóleo anda mais depressa que o vento!
ResponderEliminarSabe o meu caro amigo que estive para comprar um moinho na minha já distante juventude?
ResponderEliminarBons sonhos
Gostei. Tenho uma amiga, que conta com uma certa graça, que quando era menina, ia de férias para casa da avó, no Algarve. A avó levava assim o trigo para o moinho um bocado distante da casa. Quando ela estava de férias a avó sempre a encarregava de ir ao moinho e ela lá ia sentindo-se muito orgulhosa de a avó lhe dar tal responsabilidade. Uns anos mais tarde, já mulherzinha, mão quis ir ao moinho e então a avó depois do burro carregado, deu-lhe uma palmada e o burro lá foi direitinho ao moinho. Ele sabia o caminho de cor, pois o fizera milhares de vezes, e ia lá direitinho. Só aí ele percebeu que todo o seu orgulho não tinha razão de ser.
ResponderEliminarUm abraço
Adoro ver moinhos e adorei tua poesia! abração,chica
ResponderEliminarUm novato sem experiência, e ainda por cima desastrado!
ResponderEliminarCoisas de outros tempos. Em Lagos, dentro da cidade, ainda existem dois moinhos que foram recuperados. Ao menos não os deitaram abaixo.
xx
Boa tarde, 2:56 de boas imagens do lindo Moinho de vento por dentro e por fora, o poema é de um verdadeiro poeta.
ResponderEliminarAG
Na minha terra havia uma nora, em vez do moinho e na presa de água, era a nossa piscina dos domingos, que belos tempos amigo!
ResponderEliminarToma lá um abraço, não da nora mas do Querido.
Vim dar uma explicação para o facto de aparecer a foto do Cristo-Rei e no blogue estar outra coisa. Se reparar a foto do Cristo-Rei, diz que é o capítulo 30. E a história vai no 22. Acontece que não sei como fiz mas publiquei sem querer o 30 em vez do 22. É claro que imediatamente emendei, publicando o 22, mas ali na sidecar já estava registado aquele e não consegui emendar.
ResponderEliminarAs minhas desculpas.
Um abraço
Um belo poema muito bem ilustrado pelo magnifico video.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.