Esperando pelo calor da primavera,
como, na roseira, duas rosas em botão
imaginando os seios duma moça bela
perfumados de amor e doce paixão!
Sem azedume, nem clamor,
para lhe aquecer o coração
guarda dentro do peito o amor
nas margens do Rio Nabão!
Espelho da cidade de Tomar,
vê as pernas, das moças, ao leu
nas noites de serenatas ao luar
olhando para as estrelas no céu!
(Edumanes)
Ainda antes do 25 de Abril, ao volante de um pobrezinho FIAT 850, cheguei a Tomar em gozo de férias. Nunca lá tinha ido e gostei da cidade e do rio Nabão.
ResponderEliminarJá lá voltei várias vezes, mas não tive a sorte de assistir a uma destas serenatas que aqui referes. Nem vi as moças de pernas ao léu, com muita pena minha!!!
Bela imagem, lindo poema, meu caro amigo Eduardo. Acho que o amigo está recebendo inspiração da primavera que está chegando no vosso país, justamente, quando aqui no Brasil está vindo o outono. Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma ótima semana.
ResponderEliminarUma bela inspiração primaveril neste belo poema.
ResponderEliminarA fotografia é fantástica.
Um abraço e continuação de uma boa semana.
A primeira vez que lá estive, era verão vi pernas ao léu e num restaurante junto à ponte, margem direita do rio, um almoço daqueles que não acontecem todos os dias, o azar esteve quando me encontrei no desfile de tabuleiros com o nosso/vosso que era cavaco com silvas agarradas!
ResponderEliminarUm poeta alentejano a cantar a cidade de Tomar e o seu rio, e que consegue imaginar em dois botôes de rosa os seios de uma bela moça.
ResponderEliminarBonito, Eduardo.
xx
Uma bonita poesia bem inspirada.
ResponderEliminarUm abraço.