Bem me lembro ainda!
nunca ninguém este conto
terá ouvido alguém contar
escrito em prosa e em rima.
Na chapada um leão,
junto à praia da Chuanga,
quando no Lago Niassa,
nadava um tubarão!
Da outra banda a voar
um mosquito sem destino,
de emergência foi aterrar
na torre dum submarino!
O comandante muito aflito
deu o pino para dentro da Piroga,
do Fuzileiro, António Páscoa,
rumo a Cobué navegava àquela hora!
Com amor é que melhor se constrói
a cama quem nela se quer deitar;
assim fez com bravura o herói
para evitar uma desgraça
naquela noite de luar!
(Edumanes)
A praia da Chuanga é agora a praia oficial de Lichinga! Ir ao lago significa ir à praia da Chuanga e mais nada. E o leão ainda é capaz de andar por lá a rondar, pois enquanto lá estive bem tentámos mas não conseguimos caçá-lo.
ResponderEliminarApanhei um grande susto, quando me disseste que tinha trocado a nespereira com a pereira, está tudo correto, só não está correto dizeres que andava na minha piroga de noite ao luar, nada disso, à noite montava na dona e íamos ver as estrelas! Tás a ver que quem se engana és tu, meu trocas e baldrocas da poesia. Abraço.
ResponderEliminarNão me diga que o mosquito era um tetravô do Zika.
ResponderEliminarAbraço
Isto é que é imaginação poética, amigo Eduardo!
ResponderEliminarE com amor é que melhor se constrói a cama, isso é verdade, grande verso!
Boa noite.
xx