A uma pessoa, nesta vida,
acontece-lhe cada coisa
até parece que foi mentira!
Ao desviar-me dum torrão,
por uma estrada de terra
a cavalo numa bicicleta
um dia a caminho de Garvão.
Ao desviar-me dum torrão,
por uma estrada de terra
a cavalo numa bicicleta
um dia a caminho de Garvão.
Passei por cima duma pedra.
dei um grande trambolhão
entrei pela porta, saí pela janela.
Já foi há muito tempo,
que essa aventura aconteceu
fenómeno considerado teria sido
se no Entroncamento
tivesse acontecido,
mas foi no Alentejo que aconteceu.
Porque, um mal nunca vem só,
sem estar munido de prévia autorização
por ter entrada na propriedade privada
fui punido com agravada repreensão.
Porque, um mal nunca vem só,
sem estar munido de prévia autorização
por ter entrada na propriedade privada
fui punido com agravada repreensão.
Quando acontece uma desgraça,
também, no nariz fiz um arranhão
quando bati com a minha santa testa
naquela maldita porta do xilindró.
Da tola fiquei tonto,
não sei onde perdi a bicicleta
vou ver se a encontro.
Já fui e voltei,
pela mesma estrada
a bicicleta não a encontrei
mas encontrei
essa flor perfumada!
(Edumanes)
Esquece a bicicleta! Por esta altura já deve estar toda enferrujada e se te montasses nela podias dar um trambolhão maior que o primeiro.
ResponderEliminarSem bicicleta, mas com poesia e um alinda flor!
ResponderEliminarBeijinho, meu amigo.
Mas que grande aventura!
ResponderEliminarAbraço
Depois de tanta trapalhada ,ainda resta-lhe o bom humor ,um poema e uma flor.Abraço
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