À espera de reaver a inspiração,
sem saber onde estava a poesia
com a caixa dos pirolitos vazia
não sabia mais o que escrever
nada me ocorria na imaginação
para o espaço a seguir preencher!
Por causa do cabo da enxada
que me perturba o sossego
se aqui já não faço nada
vou à procura de emprego.
Nas mãos faz-me calos,
e mais ainda vergar a mola
quem trabalha são os parvos
a troco de mísera esmola.
Para a caldeirada temperar,
sem alho e sem azeite na dispensa
quem não tem esperto nos cabeça
está sujeito toda a vida jejuar?
Passa a vida de pau para o ar,
sem deitar uma, única, pinga de suor
sopre o vento chova, faça frio ou calor
quem nasceu para bem a vida gozar!
(Edumanes)
Edu.....meu querido alentejano.....
ResponderEliminarNão tens nada para dizer?! Nem parece teu!
Quem não nasceu rico tem de avergar o serrote
Kis :=}
Há tantos anos que desapareceram os pirolitos!
ResponderEliminarOnde foste encontrar essa caixa?
Falar sobre coisa nenhuma, ou sobre a falta de inspiração, também é falar e, por vezes, resulta melhor que outro tema qualquer.
Poeta Eduardo,
ResponderEliminarCaro amigo de Além-mar
queixa-se da inspiração
que a não quer visitar
mas no entanto os versos
estão da sua pena a resvalar
o amigo está sempre inspirado
capinando poemas a céu aberto
inspiração nunca lhe falta
o pode acontecer vez por outra
é de as musas saírem a umas voltas
mas nunca se afastam muito
e logo já estão por perto.
Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.
De pau para o ar? Isso não é um bocado indecente? Rsrsrs Diacho, julgava que era de papo para o ar.
ResponderEliminarUm abraço
Ás vezes a musa desaparece e é um problema meu amigo.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros