quarta-feira, 10 de maio de 2017

"SAPATINHOS DE LÃ"

Condenada a inocência,
ilibada a prevaricadora
descontente a pachorra
foi embora a paciência.

Não sei se torna a vir,
com sapatinhos de lã pura
para ninguém, antes, a ouvir
de partir para a aventura.

Até agora notícias não deu,
cujo o motivo desconheço
nem uma carta me escreveu
se calhar perdeu o endereço?

Um e-mail vou enviar,
pela modernice sem fio
para ter cuidado ao passar
naquela ponte sem rio!

Sobre a ribeira seca,
sem água a terra gretando
para o céu olhando
apelando à mãe natureza!

Foi ouvida a sua prece,
das nuvens já cai água na terra
se esta vida não me aborrece
mais eu gosto de viver com ela!
(Edumanes)

16 comentários:

  1. Ó amigo Eduardo, onde estava a minha prima no inverno para lhe ires fotografar as pernas e os sapatos de lã? Mau mau, vê lá por onde andas com a tua maquineta!

    Abraço.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não sabia que era tua prima,
      mas, vi que ela é uma querida
      nela estou aqui pensando ainda
      só não vi foi, todinha, despida!

      Eliminar
  2. Com que então a paciência foi-se e deixou-te aí sozinho!
    Aconselho-te a ires à procura dela e depressa, pois viver sem paciência faz muito mal ao coração.
    E para doente do coração já basto eu.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado amigo,
      só na imaginação
      sempre está comigo
      junto do meu coração!

      Eliminar
  3. Poesia criativa, porém ela partiu. e que chegou vou a chuva que se fazia necessária.
    UM abraço.
    Élys.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É verdade, chegou a chuva,
      das nuvens água cai na terra
      logo, o calor do sol a enxuga
      só no mundo não acaba a guerra!

      Eliminar
  4. Viver é sempre bom embora por vezes hajam dias um pouco cinzentos.
    Lindo, como sempre.
    Um abraço
    Maria

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É verdade amiga Maria,
      de que é muito bom viver
      com saúde, paz e alegria
      todos os dias, bom dia dizer!

      Eliminar
  5. Meu caro amito poeta Eduardo, nos doando sempre belos momentos líricos.
    um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pois é caro amigo Dilmar,
      uns gatafunhos escrevendo
      para menos na vida pensar
      assim vou passando o tempo!

      Eliminar
  6. De sapinhos de lã se foi silenciosa e em seu lugar veio a chuva tão necessária e redentora. Belo poema amigo Eduardo
    Beijos

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. De lã confortáveis, sapatinhos,
      no inverno faz frio em Portugal
      é preciso proteger os pezinhos
      de tudo que lhes possa fazer mal!

      Eliminar
  7. É verdade amigo Eduardo a tão desejada chuva chegou e em força, bastante falta fazia.
    Gostei do poema e dos "sapatinhos".
    Um abraço e boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    Livros-Autografados

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Falta a chuva fazia,
      para amadurecer o grão
      saúde, paz e alegria
      felicidade no coração!

      Eliminar
  8. Chove aí? Aqui tb
    Pelo que sei há mais de um mês que nao chovia ai!
    Kis :=}

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pensando coisa boa,
      não sendo besteira
      já chove em Lisboa
      e também na Madeira!

      Eliminar