Eu irei, eu irei, mas não quero ir,
não sei quando nem para onde vou
nem quando de lá voltarei a sorrir
sinto-me bem aqui onde estou!
Eu irei, eu irei contra a vontade,
não sei quando, não quero saber
não interessa qual a velocidade
se lá não tenho nada para fazer!
Lá aonde não sei, não sei,
de saber não tenho pressa
porque lá não encontrarei
melhor vida do que esta!
Escrevi este poema,
sem pés, não tem cabeça
viver vale sempre a pena
mesmo que se padeça!
Quem não padece,
a dor não sente
sorrindo, vida alegre
de quem vive contente!
(Edumanes)
A vida é para ser vivida, alegre ou em sofrimento, quem manda pode, temos que aceitar.
ResponderEliminarAceita mais um abraço meu amigo.
Triste vida a daqueles que não via contente por si e pelos outros
ResponderEliminarKis ;:=}
Gosto muito deste teu poema. Até parece ter sido pensado para mim. Há vezes em as dores são tantas que me apetece tirar o bilhete para essa viagem sem regresso. Mas são momentos fugazes, logo me assaltam os pensamentos do que deixo para trás, os filhos, os netos, um futuro que adivinho incerto para eles, os amigos, os petiscos, o Benfica. Lá não deve haver nada disso e sentir-me-ei sozinho e pior do que estou aqui.
ResponderEliminarMal por mal, vou ficando por aqui, a viagem pode esperar.