Até conhecer o futuro,
do passado vou falando
das verdades não fujo
se devagar vou andando.
Lavrei a terra com o arado,
com as mãos, do frio, dormentes
de tudo isso bem estou lembrado
na terra lancei as sementes!
No verão ficou o suor,
do corpo na terra caído
guardei gado fui pastor
com a foice ceifei trigo!
Fui, de trigo, semeador,
só não fui manajeiro
da palha fui carregador
da eira para o palheiro!
Alguns metros distava,
enfardada ou a granel,
ao fim da tarde se olhava
para um talego sem farnel
(Edumanes)
No Alentejo é palha de trigo
ResponderEliminarNa minha terra é de centeio
Diz-me lá ó meu caro amigo
Qu´é cas mulheres têm no meio!
Queres que te diga,
Eliminaràs vezes duas bolas
e uma coisa comprida
para lhe fez cócegas!
Mais um belíssimo texto cheio de charme, sofisticação e beleza!!
ResponderEliminarUm grande abraço Amigo!!
Um poema, que fala de outros tempos de outras vidas de outras dificuldades.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
R: se já frequentava o Sexta em 2013 pode já ter lido o ROSA. Acontece que depois que decidi que o livro ia ser publicado, apaguei o conto do arquivo do blogue. Estou a repô-lo agora, porque uma grande parte dos atuais leitores não o leram há quatro anos e o livro está esgotado.
Abraço
Então ó "Talego", como vão as moengas por aí?
ResponderEliminarEu já estou servido com uma talegada que nem te conto, além do que já sabes estive nove dias a tratar dos meus divertículos, estou em convalescença e já tenho agendada uma cirurgia às ernias, como vês a minha talegada está a ficar pesada, mas fui fuzileiro e a minha preparação está a ajudar!
Um abraço meu amigo.
À cirurgia das hérnias fui submetido,
Eliminardepois disso na próstata fui cortado
mas, meu amigo o que sofri, eu, te digo
foi preciso para até à morte ficar curado!