Haja saúde, paz, arame e alegria,
porque, hoje está um dia de nevoeiro
para se recuperar da seca está porreiro
chuva e frio, estou junto do braseiro
aqui na Póvoa de Santa Iria!
Sim, deve haver ambição,
porque, hoje está um dia de nevoeiro
para se recuperar da seca está porreiro
chuva e frio, estou junto do braseiro
aqui na Póvoa de Santa Iria!
Sim, deve haver ambição,
sem outros ter de espezinhar
para se vencer a exploração
a luta tem de continuar!
Sendo eu um sujeito,
do meu pais cidadão
se tudo fosse perfeito
aqui não havia corrupção.
Cinco quinas tenho a certeza,
em tudo deve haver organização
como está na Bandeira Portuguesa
sete castelos vejam com atenção!
Mas, aqui e agora posso e devo de o dizer eu,
não sei se o terá dito alguma vez Miguel Torga
mas, quem como eu para não ser vigarista nasceu
Jamais em toda a sua vida passará da cepa torta!
(Edumanes)
Se me querer intrometer
ResponderEliminarPois nisso não me meto
Penso que as cores a ter
Vermelho, Verde, Amarelo, Azul, Branco e preto
..........................
.
* Sou como um ramo de árvore ... partido. *
.
Tema escrito em sextilhas.
Deixo cumprimentos
.
Lindo poema!
ResponderEliminarAcho que o Gil acertou :-))
Beijinhos
Eu vejo 5, mas como tenho problemas oculares exclui o preto do amigo Gil.
ResponderEliminarO meu abraço.
Poema lindo
ResponderEliminarBom ano
As cores que os outros vêem também eu vejo e a última cor é cinzento se não for preto.
ResponderEliminarQuanto ao Miguel Torga, sei que o Salazar não ia à bola com ele. E li um ou dois livros dele e só tenho pena de não ter lido mais nenhum.
Será porque eu nasci no Sul,
Eliminarsó lá vejo verde e encarnado
cores amarelo, branco e azul
ou será que estou enganado?
5 na bandeira e uma no pau.
ResponderEliminarGosto imenso de Miguel Torga, e também gostei de o ler a si.
Abraço
Das intempéries podre fica,
Eliminarse tratada não for a madeira
essa do pau não está incluída
nas cores da nossa Bandeira!
nem mais tens toda a razão!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
Infelizmente, parece que os vigaristas é que levam sempre a melhor.
ResponderEliminarSempre pertinente a sua poesia!
r: Grande verdade
Obrigada e boa quarta-feira*
Que poesia bonita.
ResponderEliminarBeijinhos, D’A Vida De Diana.
Não é assim, Eduardo.
ResponderEliminarÉ possível ganhar a vida honestamente.
Enriquecer estupidamente é que já não será tão fácil de fazer de forma honesta e limpa.
Aquele abraço
Claro que é possível ganhar a vida honestamente. Mas não é a esses que eu me refiro. Refiro-me àqueles que para enriquecer fazem sofrer muita gente!
EliminarObrigado pela visita e comentário caro amigo Pedro Coimbra. Um abraço.
Estou de acordo com o amigo Pedro.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Caro amigo Francisco, não ignoro que se ganhe a vida honestamente. Mas também não desconheço, de que nos anos 50, a maioria das pessoas do povo alentejano trabalhavam no campo para os latifundiários enriquecerem, em troca duma mísera melhadura. Como sabe e talvez não desconheça, o meio dia era para todos, mas o jantar como se dizia naquele tempo era só para quem o tinha! Em relação a esse tempo no Alentejo já não há a miséria que antes havia e ainda bem que assim é. Para além da miséria que havia, como uma desgraça nunca vem só, também havia a repressão que impedia o povo de poder reclamar os seus direitos. Nesse tempo os pobres não tinham direito a nada. Só quem tinha direitos eram aqueles que autorizados pelo regime os exploravam!
EliminarObrigado pela visita e comentário. Um abraço e continuação de boa semana!