Bem eu me lembro disso,
de dia ou de noite ao serão
dialogavam esposa e marido
quando não havia televisão!
de dia ou de noite ao serão
dialogavam esposa e marido
quando não havia televisão!
Não nos iludamos meu amor,
com promessas sem sentido
saúde na vida tem mais valor
nunca nos esqueçamos disso!
Bem como se quisermos colher,
temos de atirar as sementes à terra
neste mundo o tempo passa a correr
de chegar ao fim não tenhamos pressa?
Com o que dizem não nos importunemos,
nunca queiramos com falsidades ganhar fama
não importunados por ciume felizes viveremos
acariciando quem amamos e quem nos ama!
(Edumanes)
Muito bom... e, quando não havia tv's haviam mais criancinhas :))
ResponderEliminarAdorei
Hoje, com: Sussurros da natureza em desamor
Bjos
Votos de uma óptima e abençoada noite
Vou contar-lhe uma história verdadeira. Tive uma tia, a irmã mais velha da minha mãe, que teve 18 filhos. Viveu sempre numa aldeia em Lourosa, uma aldeia pertencente a S. Pedro do Sul, e como eu não fui para aqueles lados depois que casei, meu marido não a conhecia, como não conhecia todo o ramo familiar que vivia em S. Pedro ou nos arredores.
ResponderEliminarEm 1988 resolvemos ir passar férias às Termas para que enfim ele conhecesse os tios e primos que eu tinha ali, e também para que eles conhecessem o nosso filho.
Ora um dia almoçávamos em casa dessa tia, quando o meu marido diz:
18 filhos? Como foi possível ter tantos filhos.
E diz a minha tia com a maior descontração.
Sabe, naquele tempo não havia televisão. A gente era pobre não tinha dinheiro para cinemas nem teatros. De modo que era caldo de conicha todos os dias.
E o meu filho, com oito anos. Caldo de quê?
Gargalhada geral.
Um abraço
Obrigado amiga Elvira. Essa fez me rir. Acredito que nesse tempo, esse fosse o prato mais servido. Aqui em minha casa só eu e a minha mulher. Quase todos os dias as minhas filhas e os meus dois netos e uma neta vem cá almoçar. Após o almoço antes das filhas irem para o trabalho e os netos para a escola. Sentam-se nos sofás cada um com o seu telemóvel, eu no computador e a minha mulher arrumando a cozinha e adeus diálogo!
EliminarTambém sou sozinha com o mais-que-tudo. Mas quando estão filhos e neta, não há telemóveis para ninguém. Conversa-se contam-se graças, etc.
EliminarAbraço
O diálogo presencial continua a ser o melhor meio de comunicação
ResponderEliminarGostei muito do poema :)
r: Obrigada e igualmente
Fantástico!! Amei!
ResponderEliminarBeijos-Boa noite
Olá Edu querido
ResponderEliminarAdorei a postagem de hoje, mas acho que esses diálogos quase não existem mais...
A televisão e o celular tirou um pouco do encanto das conversas...
Beijos
Ani
Já estava desligando a maquineta quando vi a tua publicação e não quis ir dormir sem escrever alguma coisa para saberes que passei por aqui.
ResponderEliminarAmanhã cá nos encontraremos de novo, espero eu, e poderemos continuar a trocar escritos e comentários. Do teu lado sempre em verso, do meu raramente.
Grande abraço!!!
r: Muito, muito obrigada! É mesmo gratificante ler essas palavras :)
ResponderEliminarNão é muito complicado dialogar mesmo com todas as distracções.
ResponderEliminarÉ só precisa vontade.
Aquele abraço
Um dos grandes problemas entre as pessoas é realmente a falta de dialogo meu amigo.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros