Na Cerca das Oliveiras,
viviam duas gaiatas
usam brincos nas orelhas
nos pés calçavam chanatas!
Penso, não tenho a certeza,
cuecas usavam debaixo da saia
para mostrarem a sua beleza
só de biquíni andavam na praia!
Na cerca havia alegria,
elas riam à gargalhada
como em redor não se via
outra, assim, tão animada!
Um dia as duas desarvoradas,
para onde não se sabe, foram embora
não mais se ouviram como outrora
lá na cerca as suas gargalhadas!
Não se sabe onde estarão,
nenhuma delas mais voltou
juntamente, com a solidão
na cerca o silêncio se instalou!
Já não parece a mesma d'outrora,
de noite e de dia, sem a sua presença
as azeitonas cada uma suas lágrimas chora
vestidas de luto sentem a sua ausência!
Todos as querem de volta,
sem mais demora para a cerca
pode ser que a qualquer hora
com elas a esperança apareça?
(Edumanes)
Muito bom :)) Adorei:))
ResponderEliminarBjos
Votos de uma óptima Quarta - Feira
Este é um poema como eu gosto. Mete mulheres animadas, mete alegria, fala de azeite e azeitonas, fala na esperança de um regresso e na saudade de quem partiu.
ResponderEliminarSim senhor, uma obra com princípio, meio e fim. Só li agora, se tivesse lido antes do almoço abria-me o apetite e comia o dobro daquilo que comi!
Haja sentido de humor!!:) Amei!
ResponderEliminarBeijos e uma excelente tarde.
Alegre, melancólico e sempre bem construído. Adorei o poema!
ResponderEliminarr: Muito obrigada :)
Um poema bem humorado meu amigo, gostei.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Adorei o poema!
ResponderEliminarMelancólico duma forma alegre :)
Obrigada
Beijinho
r: Obrigada e resto de boa noite :)
ResponderEliminarAs azeitonas e o azeite do Alentejo são uma delícia.
ResponderEliminarAquele abraço, bfds