segunda-feira, 3 de junho de 2019

"CAFÉI NA ESCULATÊRA"

 "Té lé esta porquêra"
Tradução: Olha bem esta porcaria.
"Não tem duda!"
Tradução: Não tem dúvida/Não foi mau
"Gosto munto de sopas de baldoregas."
Tradução: Gosto muito de açorda de beldroegas.
"Tô toda derreada das cadêras."
Tradução: Estou cansada/ Doêm-me as costas
"São horas da bucha"
Tradução: É hora de lanchar/petiscar
"Vou fazer um caféi na esculatêra"
Tradução: Vou fazer café na cafeteira.
"Tá tudo cheio de felharascas!"
Tradução: Está tudo cheio de folhas (de sobreiro)

9 comentários:

  1. Quanta originalidade nesta poesia!

    Boa noite

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  2. Que show!

    Agora depois dessa visitinha "São horas da bucha"... vou lanchar...

    Beijinhos, amigo.

    Proseando num dia

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  3. Isso faz-me lembrar que na casa onde nasci havia uma chocolateira de barro que a minha avó usava para fazer cevada. Pelo nome devia assumir que era para ferver (derreter) chocolate, mas isso foi coisa que nunca vi. Já era bem grandinho quando o provei.

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  4. Só não conhecia ferralhascas.
    Compadre, tamos sempre a incher a moenga de sabedoria.

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  5. Como é lindo o nosso país e a nossa língua, falando o puro alentejano, ou mirandês, só com um tradutor ao nosso lado! Riqueza de cultura.

    Atão á vai o meu abraço COMPADRI.

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  6. Não sei se goste mais do poema ou da imagem:))

    Hoje:-Por vezes existem dias sem cor.

    Bjos
    Votos de uma óptima terça - Feira.

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  7. Cá por casa diz-se "vou fazer um café na chocolateira", que já deve ser uma modernização estranha do "esculatêra", pois faz-se café e não chocolate! Um bom resto de semana!

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  8. Sempre a aprender e a evoluir.
    Obrigada pela partilha.
    Um abraço!

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