No Alentejo nasceu
pobre, sem agasalho
no trabalho, de manhã apareceu
com frio e da chuva todo molhado,
com o calor também aconteceu
lá no campo todo suado
inventor não nasceu
nada disto foi inventado.
Se refere ao Alentejo,
em todo o território terá acontecido
nas beiras e no Ribatejo,
muita gente de fome terá sofrido.
No Minho e Trás-os-Montes
com certeza tiveram igual sorte
governados por brutamontes
desde o Algarve sul até ao norte!
(Edduardo Maria Nunes)
(Edduardo Maria Nunes)
Olá dudu,
ResponderEliminarSempre feliz pela tua presença, teu jeito espontâneo das prosas que se inventa
ah a vida fala mansa e há quem se cansa porque de todo não se aguenta...
Não penso em deixar
minha escrita
é o tesouro que tenho,
pensar fugir da caneta
quando me for, de pronto
me venho.
Depois as letras
não domino,
contrario, são elas
que me pega distraída
e me obriga ao uso delas
É uma constante nascente
nesta alma de Livinha
que divaga reticente,
despontando-se entrelinhas...
Eu jurei que era o que não sou,
com meus defeitos e causas,
disseram seria bom proceder
para ver se a inquietude
se acalma...
Teu poema
uma vida no alentejo,
da nascença ao hoje percebo
Criado, crescido,
trabalhador amigo
mas com zangas no suor das
mangas de um mal
não reparado.
Talvez seja o governo,
mas fica frio meu caro,
governo em todo lugar
é o inferno conjugado...
Feliz semana pra ti
Bjs
Livinha
Poesia que rima com geografia não está nada mal. Gosta-se e aprende-se.
ResponderEliminarAmigo ,linda semana ...
ResponderEliminarbeijos de luz
Estamos é desgovernados, sem norte!
ResponderEliminarQue venha um novo 25 de abril!
Beijinho
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMeu querido amigo
ResponderEliminarHoje passando para oferecer o meu selinho de 3 anos de blogue,uma fatia de bolo e uma taça de champanhe e agradecer o vosso carinho que foi o que me fez chegar aqui.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Está mais uma vez provado: a minha aselhice não tem limites. Tentei enviar o meu comentário mas, depois de escrito, "evaporou-se"... e como sou teimoso, aí vai de novo:
ResponderEliminarNão sou poeta, já disse.
Que chatice
Querer seguir e não poder
É sofrer.
Mas cultivar o pão
Dum patrão
Que só paga quanto quer
É morrer.
E... ai se o "escravo" amua
Porque sua,
Faz-lhe a vida andar pra trás...
...Jura o lesado vingar-se
Mas vê que não é capaz
Prefere bem comportar-se.
Disso se aproveita o patrão
Insensível e desumano,
Suga-lh'o sangue e o tutano,
E isso não se faz a um cão!
Está mais uma vez provado: a minha aselhice não tem limites. Tentei enviar o meu comentário mas, depois de escrito, "evaporou-se"... e como sou teimoso, aí vai de novo:
ResponderEliminarNão sou poeta, já disse.
Que chatice
Querer seguir e não poder
É sofrer.
Mas cultivar o pão
Dum patrão
Que só paga quanto quer
É morrer.
E... ai se o "escravo" amua
Porque sua,
Faz-lhe a vida andar pra trás...
...Jura o lesado vingar-se
Mas vê que não é capaz
Prefere bem comportar-se.
Disso se aproveita o patrão
Insensível e desumano,
Suga-lh'o sangue e o tutano,
E isso não se faz a um cão!