quarta-feira, 19 de março de 2014

"VERDES ARROZAIS"

     Não há petróleo, pode haver milagres!...
Barco, sem rumo, a navegar no alto da onda
 O que há mais em Portugal são disparates
No Alentejo,  passei por Nave Redonda
A caminho do Algarve, para Monchique
 Dei a volta, de regresso ao Alentejo
Para a Mimosa, passei por Ourique
 Em Alvalade do Sado vi o verde brejo
O qual no Alentejo, ainda, existe.
Petróleo, poluidor das belas maravilhas
Foram desbravados enormes matagais
 Pelo canal, da Barragem de Campilhas
  Corre água para regar os verdes arrozais!
(Eduardo Maria Nunes)

4 comentários:

  1. Aí está uma coisa com que sempre me encantava quando passava pelo Alentejo. Os campos de arrozais.
    Um abraço e um feliz dia

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  2. Maravilhosas fotos do nosso Alentejo e um poema muito adequado.

    Beijo amigo

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  3. Um belo poema ao Alentejo, com belas fotos!
    Nunca tinha ouvido falar dessa barragem. A minha mãe quando jovem fez muita monda nos arrozais.

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  4. Com a autoestrada que agora toda a gente usa não se vêem estas maravilhas. E é uma pena.
    Para mim isto é uma completa novidade. Já vi que há muito Portugal que ainda não conheço.

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