(Imagem Google)
O pavão abriu o leque!
O pavão abriu o leque!
o galo quase perdeu o pio
os cavalos puxam a charrete
os barcos navegam no rio.
Descortiçado aquele sobreiro,
a cortiça, para fazer rolhas, foice
grunhem os porcos no chiqueiro
na parede a besta deu um coice.
Do presente alarmante,
virá no futuro incerteza
de um passado preocupante
fustigada nação portuguesa
pelo vento de levante!
(Eduardo Maria Nunes)
Descortiçado, para tapar as belas garrafas, que nos transportam até à nossa mesa aquele líquido precioso que só Portugal sabe fabricar!
ResponderEliminarTambém passei por aqui, para te abraçar.
Gostei muito do seu poema, Eduardo.
ResponderEliminarTenha um bom dia.
Beijo*
Passando para deixar votos de bom fim de semana, encontrei um sobreiro descortiçado e um poeta frustado com a politica portuguesa. Navego no mesmo rio...
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Isto é que é verdadeira poesia alentejana, Eduardo!
ResponderEliminarQue se salve a cortiça que tampa as garrafas do também muito bom vinho alentejano.
Quanto à política portuguesa nem vale a pena dizer mais nada.
xx
O Alentejo e a sua força!
ResponderEliminarBom fim de semana, meu amigo.
Também eu fiquei como o sobreiro. Joguei no euromilhões os últimos 10€ que tinha no bolso e não me saíu nada!
ResponderEliminarr: Muito obrigado!
ResponderEliminarBom fim-de-semana*
Poeta gosto do teu estilo, é uma delícia ler teus poemas e acompanhar o teu raciocínio ao escrevê-los sei que nele sempre haverá uma mensagem, como esta neste delicioso poema, como será tudo no porvir? É não vejo boas perspectivas, bjos Luconi
ResponderEliminarA fustigada nação portuguesa
ResponderEliminarestá a ser descortiçada
a valer por este bando
que está no Poder !
Bom fim de semana, meu amigo :)