cheia de água quente uma caneca
foi tamanha assustadora confusão
por causa duma pulga na cueca.
A personagem alentejana,
assou o porco num aceso tição
tinha lá no campo uma cabana
dentro do chiqueiro um leitão.
A pulga fazia-lhe comichão,
não a deixava, um instante, sossegar
com água do poço encheu o caldeirão
para a maldita pulga nela afogar.
Aos saltinhos a maldita,
refugiou-se junto ao lago
na lâ da ovelha escondida
que pastava lá no prado!
(Eduardo Maria Nunes)
Poema em pitoresco.
ResponderEliminarBeijo*
Um poema sobre pulgas? Não lhe falta inspiração, amigo.
ResponderEliminarUm abraço
O que uma maldita pulga consegue fazer a uma magana!
ResponderEliminarPulgas e ratos, são os bichos que mais as fazem saltar e coçar!
Agora os teus poemas estão todos virados para o lado da malandragem...
Força aí na caneta.
Esta pulga é levada do cacete!
ResponderEliminarAinda bem que se escondeu na lã da ovelha e deixou em paz a tua heroína.