se com duas mães há crianças
crianças haverá com dois pais
outras haverá sem esperanças?
Infelizmente, há coisas brutais,
nos surpreendem a qualquer hora
nos surpreendem a qualquer hora
há imensos campos de arrozais
com fome tanta criança chora.
Dores que magoam o coração,
caem lágrimas dos olhos a chorar
das árvores folhas caídas no chão
quando o dia mais triste chegar.
Com o tempo, no tempo desfeitas,
a vida em cinza será transformada
no céu nuvens negras ou cinzentas
deixam cair na terra gotas de água.
Elas correm velozmente,
às vezes parecem loucas
escondem o sol da gente
muitas vezes, não poucas.
Sem ser poeta, sem imaginação,
Sem ser poeta, sem imaginação,
engendrei escrever um poema,
mais forte bateu o meu coração
da calhandra que voava uma pena
desprendida das asas caiu no chão.
Corri mas a tempo não cheguei,
para do chão aquela pena apanhar
para onde o vento a levou não sei
com pena da pena continuo a sonhar
a olhar para a pena especado fiquei
com pena da pena nas nuvens a voar!
(Edumanes)
(Edumanes)
O mundo sempre esteve um pouco virado de pernas para o ar!...Mas sempre será melhor uma criança com duas mães, ou dois pais, do que sem ninguém que se interesse por elas, como aquele tipo de mães que mal os têm os deixam numa rua qualquer, ou os põem no lixo.
ResponderEliminarO mundo sempre foi uma coisa muito triste, falta o amor a tantas crianças, mas que a água ao menos nunca nos falte, já baste que falte em África onde tantas crianças morrem por falta de água e comida.
A sua última estrofe é excelente, Eduardo, sobre as penas. As penas das aves, e as outras penas,diria eu, as da vida.
Boa noite.
xx
ResponderEliminarÉ maravilhosa a sua poesia!
A maior parte da vida, é vivida com penas de muitas e variadas cores...umas alegres outras tristes, mas há nela várias penas!
Tenha uma boa noite amigo.
Josélia
Olá amigo Eduardo
ResponderEliminarCorremos tanto para pegar aquela pena que é de suma importância para nós mas o vento é vento mais ligeiro e com um único sopro a leva para longe de nós e nessa distância descabida fica-nos impossível recuperá-la e sobra-nos um profundo vácuo, um deserto de doces emoções. Lindo poema Edu
Beijos com meu especial carinho meu querido amigo
Muito lindo o seu poema.
ResponderEliminarAbraços saudosos,
Renata*
Lindo, lindo, lindo! Este teu poema, que mais queres que te diga, GOSTEI!
ResponderEliminarA voar, ou a nadar segue aquele abraço.
Há situações que não nos deixam indiferentes
ResponderEliminarr: Obrigada!
Beijinhos*