Pela linha a apitar!
vai o combóio canseira
vai o combóio canseira
quando é que irá chegar
à estação da Funcheira?
Quando a Cuba chegou,
coitado ia todo a transpirar
tem orgulho em ser cubense
para ele não se constipar
aquele povo humildemente,
com cobertores o tapou?
Não foi em Cuba, país,
foi em Cuba, no Alentejo
ao embater numa perdiz
quase ficou paraplégico?
quase ficou paraplégico?
Ao passar o Rio Guadiana,
a seguir, parou num apiadeiro
nele entrou uma alentejana
só lá viu um passageiro!
passou sem ficar atolado.
não era conduzido por aselha
porque também não ia atravessado
nos carris, só matou uma ovelha!
(Edumanes)
Ainda teve sorte que ia ao comprido!se vai ao travessado matava as ovelhas todas!
ResponderEliminarBoa noite.
Não fazia ideia que os habitantes de Cuba se chamavam cubenses, pensei sempre que eram cubanos.
ResponderEliminarNão há poesia mais alentejana que a tua. Adivinha-se a paisagem, vêem-se as perdizes e ovelhas ao longo da linha nos teus versos. Que mais será preciso para ganhares o prémio de «melhor poeta alentejano»?
Matou a ovelha que nenhum estrago fazia. Mais valia que matasse outro bicho. Um coelho por exemplo.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Pelo Alentejo em direção a Cuba lá passava o TGV do teu tempo, coitada da pobre ovelha, não atendeu ao sinal vermelho, não carregou no acelerador e o comboio a fez voar pelos campos, temos Cuba no Alentejo, a França no Minho, só nos falta a Merkel vir comprar o Algarve, para sermos uma potência mundial!
ResponderEliminarCom potência de grande amigo, cá vai o meu abraço.
Pobre ovelha, o que menos mereceria, seria ser atropelada por um comboio!
ResponderEliminarExiste Cuba no Alentejo, França no Minho (não sabia), e uma Califórnia no Algarve.
xx
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPobre ovelha! Gostei bastante da forma como escreveu mais este poema.
ResponderEliminarr: Obrigada :)
Beijinhos*
Funcheira... meus pais tanto falavam nela !
ResponderEliminarAbraço grande, amigo Eduardo :)