quarta-feira, 15 de julho de 2015

"DENTRO D'UM CORNO"

Para se deitar à noitinha!
no vil catre uma enxerga de palha
quando para comer nada tinha 
toda a noite o estômago ralhava.

Nos pés calçava as chancas,
assim o sustendo do povo
meia dúzia de azeitonas
levava dentro d'um corno.

P'ro trabalho ia cedinho,
cantando alegremente,
com esperanças no futuro
pão e uma nesga de toucinho
naquela terra de rica gente
 gente rica tinha de tudo!
(Edumanes)

19 comentários:

  1. Mais um excelente poema!

    r: O que se quer é música de qualidade
    Beijinhos*

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  2. Olá amigo Eduardo! Um corno serve para variadíssimas coisas, os homens servem-se dele, mas nenhum os deseja! (Digo eu)! Há quem os use atrás das portas para espantar bruxedos, há quem lhe meta vinho para o almoço fora de casa e também nas pedreiras, antes das explosões tocam com um sinal sonoro, para prevenir quem anda por perto, eu já usei um par atrás da porta do armazém, mas eram do boi que eu matei, na minha testa ainda não senti o peso. -:)) Toma lá um abraço porra que já hoje estive 2 horas em Coimbra com o cate-ter enfiado no braço, mas já fez baixar o PSA de 40 para 2,0.

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  3. Uns correndo de ténis, outro de galocha
    Estavam os gregos na manifestação
    O mar bate repetidamente na rocha
    Eles sabem, quem se lixa é o mexilhão

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  4. Seja à tua vontade,
    como tu sabe disso
    quem diz a verdade
    não merece castigo.

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  5. Querido amigo Eduardo, aqui no Brasil a palavra corno assusta, pois quer dizer homem traído. Aqui homem enganado pela mulher é chamado de cornudo, galhudo, guampudo, essas coisas...
    Um abração daqui do sul. Tenhas uma boa noite.

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    1. Amigo Dilmar, não é invenção minha. O corno do boi ou da vaca, era muito utilizado, para o sal. Quem trabalhava no campo, levava as azeitonas dentro do corno para se conservarem até as comer com pão ao jantar que era ao meio dia, à noite era a ceia!

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  6. .

    Os políticos nos bastidores vão cozinhando
    Sempre com a habitualíssima receita.
    A única coisa que vai variando
    É a dança das cadeiras da vil seita.



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  7. .

    A Ângela fez um manguito
    Ao Tsipras a arder no forno.
    Mais valia casar com o dito
    E depois o virar corno.



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    1. Não gosto dela,
      nem da padaria
      já terá sido bela
      quando forno cozia.

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  8. .

    Aqui envio o retorno
    Pra tua amiga Dilmar
    Guampudo é corno
    em terras d'além mar?

    Termo deveras hilariante.
    Já dei sonora gargalhada
    Anda por aí muito tonante
    A ser traído pela amada.


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  9. Não paga o frete, olé,
    tira-lhe o peso da testa
    o boi é que os carrega
    amigo do homem é?

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  10. "Eis que, o homem todo dia ao se deitar,
    regava suas rosas em seu jardim florido.
    Todo dia ao acordar, viam-se flores perfumadas,
    belas bem de frente a sua janela..."
    Prometo passar por aqui de vez em quando,
    e deixar pra voce, meu perfume de Rosa Azul- Simone

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  11. .



    O SONO É A ANTECÂMARA DA MORTE.










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  12. Um poema que retrata bem a vida difícil que se levava nos trabalho por esses campos, tempos passados que não queremos ver mais.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

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  13. Outros tempos...nada fáceis...

    Isabel Sá
    http://brilhos-da-moda.blogspot.pt

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  14. No tempo das espingardas de carregar pela boca servia para levar a pólvora.
    Avisa o Dilmar que aqui é igual. Corno é corno em todo o lado e doi com'ó caraças!

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    1. Quem fala assim não é gago
      Dizendo doi como o caraças
      Sinal de que deixou vago
      Seu lugar sem ganhar taças

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    2. Toma lá e embrulha,
      não te armes em carapau
      mete a linha no cu da agulha
      sem te afundares no vau...

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  15. om dia!
    Sempre quis conhecer o grande poeta,e aqui estou depois de vê sua marquinha lá noa Ostra da Poesia...Lindos seus versos!
    Abraços.

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