Faz o fogo forte!
mais rápido a água ferver
que está dentro da panela
para mais depressa cozer
o feijão, dentro dela
em cima da trempe
que está debaixo dela.
Palavras sem dote!
ditas por quem não sente
para se cumprir a tradição
povo pobre, Nação doente.
De barriga cheia, satisfeito,
com a chave do celeiro na mão
como se poderá evitar o despejo.
Desde aí estou, aqui, imaginando
como está pensando, talvez, não seja
creio desta vez com mais moderação
quando, hoje, o vi e ouvi discursando
sem deixar cair baba em cima da mesa
porque, se calhar já está convencido
de que pode no meio da escuridão
encontrar o alfinete perdido!
mais rápido a água ferver
que está dentro da panela
para mais depressa cozer
o feijão, dentro dela
em cima da trempe
que está debaixo dela.
Palavras sem dote!
ditas por quem não sente
para se cumprir a tradição
povo pobre, Nação doente.
De barriga cheia, satisfeito,
com a chave do celeiro na mão
como se poderá evitar o despejo.
Desde aí estou, aqui, imaginando
como está pensando, talvez, não seja
creio desta vez com mais moderação
quando, hoje, o vi e ouvi discursando
sem deixar cair baba em cima da mesa
porque, se calhar já está convencido
de que pode no meio da escuridão
encontrar o alfinete perdido!
(Edumanes)
Um grito para uma nação doente.
ResponderEliminarAdorei o texto Eduardo.
Bjs e ótimo final de semana.
Carmen Lúcia
Hoje mais moderado porque já tem a certeza de que
ResponderEliminaro governo cairá, e vai ter de engolir em seco ao ter de indigitar
um outro governo. Mas quero ver até que ponto existe realmente
um acordo parlamentar consistente , à esquerda.
Bom fim de semana, Eduardo.
xx
Em vez de desagradáveis surpresas. Podem surgir agradáveis surpresas, vindas de onde e quando não se esperam? Por mais desagradáveis que possam ser, para os pobres, nunca serão piores das surpresas com que Passos Coelho nos surpreendeu, após ter sido indigitado primeiro-ministro, em 2011,
ResponderEliminarExcelente!
ResponderEliminarO Ricardo Costa chamou-lhe «Governo Iogurte» por causa da curta validade que tem e eu gostei do nome. Na próxima semana começa a azedar e na seguinte deita-se ao lixo.
ResponderEliminarEm Março do próximo ano devíamos organizar uma caravana automóvel para acompanhar a múmia até Boliqueime. Tenho a certeza que ninguém vai sentir saudades desse traste!
Costuma-se dizer muitas e belas palavras, o difícil é pô-las em prática para o bem da massa
ResponderEliminarUm lindo final de semana
Um super beijo amigo Eduardo e bons sonhos
Espero bem que não encontre o alfinete, já estamos fartos desta gente.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana.
Os meninos à volta da fogueira
ResponderEliminarVão brincando com o fogo
Em breve acaba a brincadeira
E quem chora é a carteira do povo.
Porque, a carteira do povo não chora,
ResponderEliminarquem chora são os olhos do povo
o que eu desejo é vê-los portas fora
mesmo sabendo que não acaba o choro!
Ir embora
ResponderEliminarPorta fora
Está na hora
E agora?
Alguma coisa se há-de arranjar!
Alfinete para quê? Já fomos bem espetados ao longo destes quatro anos.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo
Já não se sabe de que lado sopram ventos de mudança e de bonança, Eduardo.
ResponderEliminarA vida ensina que a história se repete e como tal, espero que venha o melhor enquanto saboreio a sua poesia que me delicia. Essa sim, acredito nela. na sua sensibilidade!
Beijinho e muito obrigada pela sua simpatia