Cavei e semeei na terra!
Umas quantas batatinhas,
antes de partir para a guerra,
quando voltei, que resistiram à seca
verdes, só lá vi ervas daninhas.
Foram semeadas em terra alheia,
porque lá a terra era de meia dúzia
bem na vida viviam de barriga cheia
à conta do suor da raia miúda!
Como eram por eles considerados,
tinham que lhes obedecer
se o não fizessem eram encarcerados
sem direito a quem os pudesse defender.
Porque, eram assim pois então,
neste país haviam muitos mais
nos gabinetes, em defesa da Nação
quem mandava eram os generais!
(Edumanes)
(Edumanes)
Olá Eduardo,o seu poetar vem bem ao que estamos passando em nosso Brasil.
ResponderEliminarAgora vamos esperar pelo resultado que ainda ira se estender por alguns dias.
Adorei.
Bjs e uma feliz semana.
Carmen Lúcia.
Um poema sobre verdades que muita gente já esqueceu.
ResponderEliminarMuito bom, Eduardo.
Tenha uma boa semana.
xx
É o efeito da guerra...que muitos procuram esquecer.
ResponderEliminarBeijinho
Verdades que os mais velhos parecem ter esquecido, e os mais novos nunca conheceram.
ResponderEliminarAbraço e uma boa semana
Enquanto que no Minho as pessoas eram escravas de si próprias, no Alentejo eram escravas dos latifundiários e por isso se notava mais. Mas, na verdade, estavam tão mal uns como os outros.
ResponderEliminarTempos de miséria!
Eu ainda não esqueci, mas prefiro falar no presente, presente que nos dá reformas, presente que dá milhões aos políticos, presente que paga para não trabalharem, querem mais? Viva o presente e a LIBERDADE para roubar.
ResponderEliminarQue maximo as suas poesias bom dia
ResponderEliminarBlog:http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/
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