com o corpo à vontade
sentindo não reclama
no coração felicidade!
Serenidade àquela hora,
no conforto do colchão
ao romper da bela aurora
em silêncio dormia a paixão.
Quando naquele dia bateu-lhe à porta,
fazendo-se de boazinha, a leviana traição
apoderou-se da sua felicidade, com ela foi embora
deixando-lhe para sempre mágoas no coração!
(Edumanes)
(Edumanes)
Um belo poema meu amigo, gostei.
ResponderEliminarContinuação de uma boa semana.
A bela Aurora era minha vizinha, era tão bela que deixou o marido e duas filhas e foi viver com o cunhado na Guarda! Mas tenho saudades dela porque há 15 anos que não a vejo.
ResponderEliminarO meu abraço.
Com paciência notícias dela aguarda,
Eliminarelas poderão chegar a qualquer hora
porque, ela foi viver para a Guarda
tens muitas saudades da Bela Aurora!
Fizeram-me recordar uma história engraçada, acontecida em 1965, enquanto duraram as curtas férias a que tivemos direito, depois de regressar de Moçambique.
ResponderEliminarNum encontro entre amigos, apresentaram-me uma rapariga chamada Aurora. Quando regressei a Vale de Zebro escrevi-lhe uma ou duas cartas. Combinamos que nas festas de S.João eu viria até Vila do Conde e nos encontraríamos, o que veio a acontecer. Nesse encontro disparou ela à queima-roupa:
- Quero saber se isto é para casar ou não, pois não tenho tempo a perder.
Foi um ar que lhe deu, até hoje nunca mais a vi!
Desapareceu da tua alçada!
EliminarEm ti não encontrou segurança
terá sido como de vento uma lufada
que passou destruindo a sua esperança?