Com esperança e fé,
de as encontrar voltei sim,
sem ao menos saber se longa é,
nas tardes curtas da vida,
dos olhos deixei lágrimas sem fim
caídas no chão sem guarida...
Não sei se àquele sítio voltarei?
São dum poeta que não sou eu,
foi lá que essa caneta encontrei
com a qual aprendi a escrever
esses lindos versos para eu os ler
não sei quem foi que os escreveu.
Jamais a poderei devolver,
se a quem pertence desconheço
facto que me ajuda a compreender
se a encontrei é porque a mereço!
Foi num dia de intenso calor,
tinha sede e um copo d'água vazio,
vi um ninho nas pétalas d'uma flor
dentro dele um passarinho sem pio.
Sem penas nas asas tentou,
não conseguiu voar, coitadinho
naquele chão duro se estatelou
porque o socorro tarde chegou
sem pio lá ficou o passarinho!
(Edumanes)
Mereces com certeza. E essa caneta deve ser mágica, pois te ensinou a escrever muito bem. Dela saem poemas fantásticos que gosto muito de ler.
ResponderEliminarAbraço poveiro!
Tu que foste cidadão exemplar,
Eliminarao serviço da Nação, fuzileiro
de que não estejas a mangar
comigo, acredito amigo poveiro!
Este grande poeta que se assina (Edumanes), quando se inspira, vai lá vai! Merece escrever um livro de sua autoria baseado em poesia popular, pensa nisso amigo EDUMANES!
EliminarEsse grande poeta que eu não sou,
Eliminarcom o que tenho eu bem me contento
passou por aqui uma lufada de vento
com os cabelos em pé, aqui me deixou!
Essa caneta faz o poeta escrever lindos versos.
ResponderEliminarParabéns Eduardo e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
O mérito é vosso, meu caro amigo Eduardo. Continues a usar a caneta assim dessa forma poética. Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma ótima semana.
ResponderEliminarA caneta ajuda, mas o mérito de guiá-la para formar maravilhas é teu.
ResponderEliminarAbraços e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado