Do Baixo Alentejo, natural de onde sou,
do Monte do Pego do Alto, estou lembrando
alguma da minha juventude perdida ficou
com o vento, nas asas dos corvos voando.
Aos vinte anos de idade,
o dever me chamou
em plena mocidade.
Chegou a primavera,
deixei o campo florido
como o destino quisera
o meu brado foi ouvido.
Pressentimento meu,
foi no meu corpo sentida
gota de água caída do céu.
Foi Deus que enviou
um Emissário à terra
da guerra não me livrou
mas, salvou-me a vida!
(Edumanes)
Ainda bem que te livrastes da guerra e hoje fazes belas poesia.
ResponderEliminarAbraços e boa semana.
Boa noite, Edu!
ResponderEliminarDeus seja louvado pelo dom da sua vida salva!
Abraço muito fraterno
Felizmente eu não fui à guerra, livrou-me o 25 de Abril.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
A nossa fé nos salva muitas vezes, por Angola e norte de Moçambique calcaste muito capim, não calcaste nenhuma mina, nem apanhaste nenhum tiro, a tua fé te trouxe novamente ao teu Alentejo que tanto amas e agora te entretens a transferir para os teus lindos poemas, continua por muitos anos meu amigo, novamente em breve teremos novo convívio e aí os abraços serão distribuídos por quem teve a mesma sorte! Cá vai o meu como sempre.
ResponderEliminarLindo tudo que escreveu Eduardo!
ResponderEliminarFeliz dia do Amigo.
Bjs-Carmen Lúcia.