Por aí calcorreando,
abalei do Alentejo
para trás olhando,
de Cacilhas num cacilheiro
atravessei o Rio Tejo
com destino a Lisboa,
de olho vivo e pé ligeiro
cheguei ao Terreiro do Paço.
Para as obras fui trabalhar
lá para as bandas da Estrela,
sem saber do compasso
mas eu cá não me atrapalhei
inventei um mal encabado,
até o encarregado percebeu
de que eu precisava do ordenado,
próximo do palácio salazarento
em aumentá-lo se atreveu,
não remando contra o vento,
nunca procurei a vida à toa
nem em busca dela ando
não de qualquer maneira
sempre pensei um dia voltar
uma moda abençoada cantado!
Por quem foste esquecido,
outrora, não te queriam ver assim
com as tuas flores, lindo jardim
meu Alentejo querido!
(Edumanes)
Muito me contas! Não sabia que tinhas vindo para Lisboa antes da tropa! Muitos mais segredos deves ter que nem eu sonho!
ResponderEliminarNão foi antes da tropa, foi depois da tropa, em Abril de 1966, ainda a ponte de seu nome Salazar, como foi baptizada, não tinha sido inaugurada!
EliminarMuito me agradou saber de si...
ResponderEliminarAbraço , amigo Eduardo, e viva o nosso Alentejo !
Bom viajar e depois retornar para o nosso cantinho onde tudo é lindo e peculiar
ResponderEliminarUm beijinho amigo Eduardo
Uma passagem por Lisboa numa altura em que o país era a preto e branco.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar