domingo, 11 de setembro de 2016

"ÀS NUVENS SOBE"

Geringonça em movimento, lento, 
Para chegar ao fim da linha, sem descarrilar,
porque, os ricos abarbatam todo o fermento,
nada sobra para a massa do pão dos pobres levedar!

Fantasias me fizeram num sonho!
depenado da cama voar...
Tropecei no lavatório, dei um tombo
sonolento, fui cair dentro do alguidar?

Para das nuvens voltar a cair na terra,
as águas superficiais às nuvens sobem
 porquanto, uns semeiam a guerra,
por ela causada outros desgraças colhem!
(Edumanes)

6 comentários:

  1. Bom dia Eduardo
    Colher os frutos amargos da colheita dos salteadores deixa o peito miúdo de dor
    Um domingo feliz e abençoado
    Beijos

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  2. É preferível em movimento lento para não dar nenhum tropeção.
    Um abraço.

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  3. Essa do alguidar está boa! Já não ouvia falar nesse utensílio desde a minha infância. Era o alguidar e o coador, agora já não se utiliza nem um nem o outro.

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  4. Olá Edu! Nem sempre se colhe o que se planta, principalmente quando o produto é ruim. O pau sempre quebra nas costas do mais fraco. Belo poema amigo.

    Abraços e uma ótima semana para ti e para os teus.

    Furtado

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  5. Caro amigo Eduardo, mas aqui no meu Brasil a coisa também está preta. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.

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  6. É melhor ir sempre devagar, para o objetivo alcançar sem nenhum escorregão.
    Um abraço.
    Élys

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