outra meia, por fazer
diga lá, você, se souber
quantas meias vêm a ser?
Rios de prata pinta a lua,
de azul o céu pinta o mar
fita de coiro é apero
para os cornos amarrar
dos bois ou das vacas à canga,
também conhecida por piarça
na província alentejana.
Gorjeta é milhadura
mas, não dada de graça
terra mole é atasquero,
monte de feno é frascáli
cesto é cabanejo
deitar fora é aventári
horta é hortejo
ir embora é abalari
por acaso é por adredo.
Quem com algo na vida se ilude
sem tão pouco ser desprezo
não se afoita quem tem cagufe!
(Edumanes)
(Edumanes)
Hoje estás mesmo alentejano dos pés à cabeça. E não digo mais nada, pois estão sendo horas d'abalari!
ResponderEliminarInteressante esta história das meias, gostei.
ResponderEliminarUm abraço amigo Eduardo.
Boa tarde, Belo poema de meias, sobre a as meias, penso que é um par.
ResponderEliminarresto de boa semana,
AG
É só metade duma meia. Pois,... alentejanices.
EliminarÉ compadri, diga vossemecê, ê cá nã sê!
ResponderEliminarSó sê que lhe vô mandari mais um abraço.
Achei este teu post genial. Porque a partir de uma adivinha, conseguiste introduzir o léxico alentejano muito a propósito. Parabéns pela inspiração.
ResponderEliminarUm abraço, caro amigo Edumanes.