Por nada sendo eu louco,
de fome não estou bramindo
me contento com pouco,
como dantes me contentava
para não levar um açoite
em silêncio não refilava
roendo uma pêra doce...
Não estou mentindo,
a desgraça anda à solta
pelo mundo em liberdade...
Não eram de farinha de aveia,
quando eu tinha tenra idade
papas de farinha de milho e açorda
todos os dias era a minha ceia...
Neste Outono bem vindo,
porque, a união faz a força
estejamos todos juntos sorrindo
esperando melhores condições de vida,
dando à Nação o nosso melhor contributo
quer queiramos ou não em passo de corrida
caminhando para o desconhecido futuro...
Como de nada me adianta ter pressa,
em passo lento vou andando
para quando chegar a primavera
ouvir os passarinhos cantando...
No campo sempre àquela hora
canta o galo alegremente,
para acordar a gente
ao romper da Bela Aurora...
Não quero ir daqui embora,
para um lugar desconhecido
sem protestar adormecido
irei quando chegar a hora!
(Edumanes)
Boa Noite meu padrinho.
ResponderEliminarEstou tentando não ficar tão ausente das pessoas ,
que tem lugar cativo no meu coração.
E vc padrinho Eduardo é uma dessas pessoas que Deus
me deu a felicidade de conhecer a alguns anos.
Seus poemas fala daquilo que sentes
daquilo que por vezes discorda seu coração.
Um abençoado final de semana.
Bjs da afilhada..
Evanir..
Ninguem quer ir daqui embora amigo Eduardo. Infelizmente muitos têem que o fazer pois este país só é bom para os reformados estrangeiros. Tenho esperança que quando a minha neta for crescida esteja melhor, mas também tenho as minhas dúvidas.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
...
ResponderEliminarpara um lugar desconhecido
irei quando chegar a hora!
Irás tu, irei eu, iremos todos. Temos o destino traçado desde que nascemos, muito embora digam que não há destino, ou que somos nós que o fazemos.