terça-feira, 16 de setembro de 2014

"AS PENAS"

As penas que voaram com o vento!
foram as da justiça que não se aplicaram
não ficaram as penas no esquecimento
todas aquelas que alguém magoaram.

De um lugar abrigado e quente precisaram,
sem penas, nas palhas o pássaro fez o ninho
nele com os ovos da e na passarinha chocaram
nasceram, filhos da passarinha e do passarinho
passarinhos, com penas nas asas do ninho voaram!
(Eduardo Maria Nunes)

7 comentários:

  1. Um poema onde da injustiça, nasce a liberdade. Tomara que isso fosse possível na vida real.
    Um abraço

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  2. Lindo poema, bela imagem, amigo Eduardo. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.

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  3. Penas vamos nós ter em 2015, se não nos baixarem os impostos e aumentarem as reformas, iremos ficar todos depenados, mas foi bom o teu poema.

    António Querido com aquele abraço

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  4. Gostei muito do sue poema, amigo Eduardo.
    Beijo*
    Renata

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  5. As penas das sentenças da nossa Justiça só voam para alguns. Outros, os mais pobres, vão logo lá para dentro cumprir as suas penas.
    É pena que assim seja, mas é.
    Lindas são as penas dos pássaros!
    xx

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  6. Já sinto a sombra de um poeta
    com seus versos me abraça
    desta maneira discreta
    deixo o dom da minha graça.
    o coração do poeta não lhe pertence. é de todos e não é de ninguém, sua boca diz o q. pensa, os olhos concordam também.
    Deus te abençoe meu poeta e eu te qro bem.

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  7. Me queres bem...
    não sei a tua identidade
    nem a tua graça também
    obrigado pela generosidade.

    É pena ser anónimo,
    lindo comentário-poema
    não sei se te chamas António
    ou se o teu nome é Madalena!

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