domingo, 21 de setembro de 2014

"BOLOTA VERDE"

(Imagem Google)
Crescia a erva verde na terra!
nem o zumbir do vento se ouvia
porque havia silêncio na floresta
quando, de manhã, o sol nascia.

Do caçador agachado no abrigo,
um estrondo, o silêncio quebrou
disparado de uma caçadeira um tiro
aquela, ainda, verde bolota abanou.

O passarinho levado se libertou,
sem penas das garras do gavião
com o tiro disparado se assustou
depenado o deixou cair no chão!
(Eduardo Maria Nunes)

9 comentários:

  1. Que talento vc tem! Lindo poema.
    Bom domingo.
    Beijo*
    Renata

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  2. Que bela inspiração meu querido amigo. Um tiro certeiro que salva uma vida.
    Grande talento poeta!
    Beijos no coração
    Gracita

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  3. Era bom que os caçadores acertassem sempre tão bem assim, às vezes até disparavam uns contra os outros!
    O Eduardo deve ser caçador, veja lá sobre o que é que dispara...:-)
    Bonito poema.
    xx

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  4. Um caçador, uma bolota verde, um gavião, um pássaro nu e o talento do poeta eis o ingrediente para um bonito poema.
    Um abraço e uma boa semana

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  5. Os ingredientes, era o que devia ter escrito. As minhas desculpas.
    Um abraço e uma boa semana

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  6. Ainda bem que não acertou no passarinho! Um belo poema! bjs,

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  7. Meu amigo hoje você me emocionou quando li teu poema que você escreveu como comentário do texto SOU NINGUÉM, ficou tão lindo, ao mesmo tempo, meigo e caloroso, obrigada de coração.

    AH Edu não gosto de caçadores, mas este
    parece que fez um favor ao passarinho, dos males o menor, será meu amigo? Afinal o gavião estava dentro da lei da natureza, o caçador não mata por prazer, é disto que não gosto, vida é para ser preservada, bjos Luconi

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  8. Caçador não fui, não sou e não serei, mas caçado fui algumas vezes e o mais bizarro é que estou a ser caçado por um coelho!

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