O pouco que sobrou,
de quase nada
a piratagem se apropriou
do ouro e da prata.
O pobre sem cobre,
ficou com a lata velha
atafulhada de miséria
no mundo da fome.
O terror não amainou,
em seu redor tudo devora
a paz em lá chegar demora
onde a guerra se instalou.
A maldade nasceu cega,
dos dois olhos para nada ver
ódio no mundo arremessa
com o amor não sabe viver.
Desfavorável à pobreza,
a guerra nunca mais acaba
porque favorece a riqueza
no mundo desenfreada!
(Edumanes)
Há tanta verdade no poema, que me lembrou António Aleixo.
ResponderEliminarUm abraço
Isto parece a História de Portugal pela voz de um alentejano!
ResponderEliminarPara mim a maldade caminha em velocidade e com os olhos bem abertos, a honestidade não consegue sobreviver num inferno desta dimensão!
ResponderEliminarNão vou repetir o meu comentário de hoje, no blogue do António Querido.
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