domingo, 16 de outubro de 2011

TENHO MEDO!

Vim ao mundo, não sabia
O que iria encontrar
De olhos fechados não via
Ao abri-los, sem perceber 
Como seria o meu caminhar
Pequeno, doente e franzino 
Do muito padecer
Mais tarde gatinhar 
Palavra não sabia dizer
Mas sabia, com dores, chorar
Assim fui crescendo
Até primeiros passos dar
No princípio sem equilíbrio 
Com o corpo no chão a malhar
No tempo da escravidão
No campo o meu ofício 
Para os ricos a trabalhar
Arrogantes, de cacete na mão
Para no meu corpo malhar
Eis  o motivo porque não
E a razão do meu medo
Poder esse tempo voltar

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

AMOR DE MÃE

Sou feliz, mas, vivo triste
Minha mãe, muito jovem, partiu
Por ,esse dia, desconhecer
De mim ,não se despediu
Por ela, muito, chorei
O melhor, da minha vida,  perdi
No mundo, melhor  amor, não há
Só, eu, sei dizer o que senti
Esquecida nunca será
Compreendo, porque, sim
Entendo, mas explicar sei
Porque, terá que ser, assim
Descansa, em paz, minha mãe
Por mim, não estejas triste
Te guardo no, meu, coração
Irei ter contigo
Juntos, ficaremos, na escuridão.