segunda-feira, 29 de julho de 2013

"ABRE OS OLHOS CIDADÃO"

Precisa-se na política gente verdadeira
Que não brinque com coisas sérias
Mesmo que seja aventureira
Mas, não cause mais misérias
Com as leis que pregam rasteiras
Nas algibeiras provocam rombos
Nada conseguem conter
Aos outros causam tombos
Confiança nos políticos não se pode fazer
Nunca fazem o que prometem
Falam com arrogância para quem os elege
Do que antes disseram depressa se esquecem
Exploram o povo até mais não, paciência e cara alegre
Abre os olhos, nunca votes cidadão
Naqueles que só te vão explorar
Da tua boca e da boca dos teus filhos tiram o pão
Se não obedeceres levas porrada, à prisão vais parar!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

"INCERTEZA"

Porta de alta segurança
Depois da casa assaltada
Futuro sem esperança
Solução não encontrada.

Muitas coisas de valor
Estão a ser destruídas
Trabalha a terra o agricultor
Estão a forjar novas medidas.

No campo as ovelhas
Comem as ervas floridas
Os bácoros mamam nas tetas
E os toiros nas corridas.

Continua a incerteza
Nuvens negras no ar
Aumenta a pobreza
Não deixam o sol brilhar.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

"COMEÇOU A FESTA BRAVA"

Vem aí o mês das touradas
Alguém as antecipou
Mais cedo foram marcadas
O cavaleiro anunciou.

Compre já o seu bilhete
Para assistir, nas bancadas
À festa do ramalhete
 Cuidado com as cornadas.

De barrete verde na cabeça enfiado
Os cabrestos, para a arena conduzem o toiro
Pega o toiro, o mais valente forcado
  O bronze transformado em oiro
Por um herói, em Portugal radicado!

Do toucinho sai o coiro
Para comer com uma côdea de pão duro
Antes de lançado, o foguete deu o estoiro
Feriu, gravemente, o futuro!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

"LAMÚRIA"

Não é culpado o Seguro
Da crise política
Deu um tiro no escuro
Em milagres acredita?

Como irá reagir
O senhor presidente
Não deverá fingir
Nem ficar indiferente.

Não são rosas amarelas
Dispersou o rebanho
Agora é que vão ser elas
Não é ouro, será estanho?

Extraído, porventura
São diversas as razões
Depois de tanta lamúria
Quais serão as intenções?

quarta-feira, 17 de julho de 2013

"ERVILHACA"

Surpreende e atrai,
É perfeita a natureza,
Das nuvens na terra cai
Água pura com certeza.

O povo aperto o cinto,
Não acerta na lotaria
A vida é uma correria
A xingar ou sorrindo,

Com promessas iludido,
Porque, estava a ser
Do que pensava ver,
Assim dizia convencido.

Pastam vacas na  serra,
A comer a ervilhaca,
A seara colhida da terra,
Ximbute, contemplava!

Junto de sua fazenda,
Que em volta da dobadoira
Mede uma légua em redor,
Estava ao fim da merenda,
Mais a gente da lavoira,
Soberbo e mau lavrador.

domingo, 7 de julho de 2013

"SORTE OU AZAR"

Vamos esperar pela decisão
Até à próxima terça-feira
Pelo resultado da rebelião
Coisa boa não se espera
Do mais alto magistrado da nação
Digam e pensem o que quiserem
Vão ver se tenho ou não razão
Do Além não esperem
Vento fresco neste verão.
Pelo bem que pensa fazer
Está a aumentar a confusão
Até parece desconhecer
Que sem farinha não há pão.
Não terá sido  contra a agricultura
O rei de Portugal e dos Algarves
 A percorrer o país, anda uma criatura
A ensinar como se plantam as árvores!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

"A FÓRMULA DA SALVAÇÃO!

O que é feito dela
Para a próxima corrida
A camisola amarela
Continua escondida
Antes do pior acontecer
Qual é o seu desejo
O que pensa fazer
No escuro, escuro vejo
Deixem as pessoas viver
Incomoda o percevejo
Dizem que foi encontrada
A fórmula da salvação
Não se sabe onde está guardada
Para  a desagregação
Da coligação falhada
Para salvar a nação
Descoberta macabra
Por duvidoso cientista
 Seu conteúdo não manifesta
Saída da Tróika imprevista
Com brincadeiras de mau gosto
E sem dinheiro menos se acredita
 Em boas  férias no mês de Agosto!...