segunda-feira, 10 de setembro de 2012

"INVENTOR NÃO NASCEU!"

No Alentejo nasceu
 pobre, sem agasalho
  no trabalho, de manhã apareceu
com frio e da chuva todo molhado,
com o calor também aconteceu
lá no campo todo suado
inventor não nasceu
nada disto foi inventado.
Se refere ao Alentejo,
em todo o território terá acontecido
nas beiras e no Ribatejo, 
muita gente de fome terá sofrido.
No Minho e Trás-os-Montes
com certeza tiveram igual sorte
governados por brutamontes
desde o Algarve sul até ao norte!

(Edduardo Maria Nunes)

8 comentários:

  1. Olá dudu,

    Sempre feliz pela tua presença, teu jeito espontâneo das prosas que se inventa
    ah a vida fala mansa e há quem se cansa porque de todo não se aguenta...

    Não penso em deixar
    minha escrita
    é o tesouro que tenho,
    pensar fugir da caneta
    quando me for, de pronto
    me venho.
    Depois as letras
    não domino,
    contrario, são elas
    que me pega distraída
    e me obriga ao uso delas
    É uma constante nascente
    nesta alma de Livinha
    que divaga reticente,
    despontando-se entrelinhas...

    Eu jurei que era o que não sou,
    com meus defeitos e causas,
    disseram seria bom proceder
    para ver se a inquietude
    se acalma...


    Teu poema
    uma vida no alentejo,
    da nascença ao hoje percebo
    Criado, crescido,
    trabalhador amigo
    mas com zangas no suor das
    mangas de um mal
    não reparado.
    Talvez seja o governo,
    mas fica frio meu caro,
    governo em todo lugar
    é o inferno conjugado...

    Feliz semana pra ti

    Bjs

    Livinha

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  2. Poesia que rima com geografia não está nada mal. Gosta-se e aprende-se.

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  3. Estamos é desgovernados, sem norte!
    Que venha um novo 25 de abril!
    Beijinho

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  4. Meu querido amigo

    Hoje passando para oferecer o meu selinho de 3 anos de blogue,uma fatia de bolo e uma taça de champanhe e agradecer o vosso carinho que foi o que me fez chegar aqui.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

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  5. Está mais uma vez provado: a minha aselhice não tem limites. Tentei enviar o meu comentário mas, depois de escrito, "evaporou-se"... e como sou teimoso, aí vai de novo:

    Não sou poeta, já disse.
    Que chatice
    Querer seguir e não poder
    É sofrer.
    Mas cultivar o pão
    Dum patrão
    Que só paga quanto quer
    É morrer.
    E... ai se o "escravo" amua
    Porque sua,
    Faz-lhe a vida andar pra trás...
    ...Jura o lesado vingar-se
    Mas vê que não é capaz
    Prefere bem comportar-se.

    Disso se aproveita o patrão
    Insensível e desumano,
    Suga-lh'o sangue e o tutano,
    E isso não se faz a um cão!

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  6. Está mais uma vez provado: a minha aselhice não tem limites. Tentei enviar o meu comentário mas, depois de escrito, "evaporou-se"... e como sou teimoso, aí vai de novo:

    Não sou poeta, já disse.
    Que chatice
    Querer seguir e não poder
    É sofrer.
    Mas cultivar o pão
    Dum patrão
    Que só paga quanto quer
    É morrer.
    E... ai se o "escravo" amua
    Porque sua,
    Faz-lhe a vida andar pra trás...
    ...Jura o lesado vingar-se
    Mas vê que não é capaz
    Prefere bem comportar-se.

    Disso se aproveita o patrão
    Insensível e desumano,
    Suga-lh'o sangue e o tutano,
    E isso não se faz a um cão!

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